Relembre 10 protagonistas que perderam espaço para coadjuvantes

Publicado em 04/02/2018

Fazer o papel principal de uma novela é sempre uma missão difícil. Muitas vezes, apesar de um texto muito bem escrito, a personagem não funciona e perde espaço para as tramas secundárias.

Aliás, nas produções brasileiras isso é muito comum de acontecer: são tantas as subtramas que uma coadjuvante, simplesmente, pode agradar mais ao público do que a protagonista.

Veja também: Relembre os polêmicos programas de Silvia Poppovic na TV

Nos últimos anos, algumas novelas tiveram problemas com sua atriz principal. Para solucionar o problema, os autores até mexeram no roteiro, mas a voz do público é a voz de Deus.

O Observatório da Televisão apresenta na seção Vale a Pena as 10 protagonistas que não renderam o que se esperava e tiveram suas histórias quase que ignoradas pela grande massa de audiência.

Helena, Taís Araújo, Viver a Vida – apontada pela imprensa especializada como a primeira Helena negra da Manoel Carlos, a personagem foi rejeitada sem muitas explicações coerentes. Era independente, forte, não fazia a linha “mosca morta” e foi até moralmente responsabilizada e humilhada pelo acidente da coadjuvante Luciana (Alinne Moraes), cujo qual não teve culpa.

https://www.youtube.com/watch?v=x70ipCtWSt8

Diana, Fernanda Lima, Bang Bang – primeiro grande desafio de Fernanda Lima na teledramaturgia, Diana não encantou e teve a atuação de sua intérprete questionada. Por outro lado, a história de Mario Prata e Carlos Lombardi causou estranheza no público, que passou a ver em Prova de Amor, da Record, uma alternativa.

https://www.youtube.com/watch?v=C7vdarqqD7A

Diana, Carolina Dieckmann, Passione – mocinha do horário nobre mais uma vez, a personagem de Dieckmann não agradou o público por uma série de razões. Uma delas, talvez, foi o fato da personagem ser muito “correta”, ao contrário de toda a picardia da novela, que se concentrava na vilã. Com a rejeição, a personagem morre após dar à luz.

Helena, Júlia Lemmertz, Em Família – última Helena de Manoel Carlos, a personagem não agradou e perdeu o protagonismo para a filha, Luíza (Bruna Marquezine), que também não tinha uma história comovente. A trama, no geral, foi apontada como não muito dinâmica e, sem força na protagonista, não ficou entre as mais recordadas do horário nobre.

https://www.youtube.com/watch?v=0lIpcDA-HPI

Regina, Camila Pitanga, Babilônia – apontada como barraqueira em uma novela dita como a mais problemática da década, destruiu qualquer possibilidade de sucesso de Regina. O drama dela não sensibilizou o telespectador e as tramas ao redor, com muita importância, anularam o brilho natural de uma protagonista.

https://www.youtube.com/watch?v=JHvmY6e_dXk

Heloísa, Cláudia Abreu, A Lei do Amor – apesar de uma primeira fase forte e cheia de clichês, a fase central da novela foi um fracasso de crítica. Heloísa e seu par principal, Pedro (Reynaldo Gianecchini), não apresentaram química e sua história perdeu importância para história ainda piores. A novela terminou e ninguém nunca mais falou a respeito; não deixou saudade.

Alice, Juliana Paiva, Além do Horizonte – vista como uma nova proposta para o tradicional horário das sete, a novela foi um verdadeiro fracasso. Não atingiu as massas e, tampouco, a personagem central agradou. Com isso, a coadjuvante Celina (Mariana Rios) ganhou mais destaque na história para evitar a evasão de público.

https://youtu.be/eTHdUbx7ufM?t=26s

Paula, Alessandra Negrini, Paraíso Tropical – há muito não se via uma protagonista com uma irmã gêmea no horário nobre, porém, Paula perdeu o holofote para sua irmã vilã, Taís. E, pior, conseguiu ser ofuscada, também, pela força de Bebel (Camila Pitanga), uma prostituta.

Filomena, Débora Nascimento, Êta Mundo Bom – fenômeno de audiência nas tardes da Globo, essa novela da seis teve uma protagonista que acompanhou o galã. Filomena, infelizmente, não teve a mesma importância para a história e, de quebra, perdeu força para o ótimo personagem de Bianca Bin, Maria.

Sol, Deborah Secco, América – com a maior oportunidade da carreira, Secco não conseguiu fazer seu personagem brilhar em América, que conseguiu ser um grande sucesso. O papel de Sol foi tão rejeitado, quanto sua importância para a trama central. Curiosamente, a escritora Gloria Perez conseguiu evidenciar as tramas secundárias e colocando Sol somente no começo e no fim dos capítulos e, algumas vezes, nem aparecendo.

© 2024 Observatório da TV | Powered by Grupo Observatório
Site parceiro UOL
Publicidade