Documentário sobre incêndio do Museu Nacional estreia segunda no National Geographic

Publicado em 19/10/2018

Após o incêndio que destruiu 90% do acervo do Museu Nacional Rio de Janeiro, a National Geographic estreia 22 de outubro às 19h45, um documentário para homenagear o quinto maior museu do mundo.

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Intitulado “Explorer Investigation: O Incêndio no Museu Nacional”.

Com filmagens realizadas em diversas localidades do Brasil, como Rio de Janeiro (RJ), Paraty (RJ), Brasília (DF) e São Paulo (SP).

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O documentário de uma hora faz parte da franquia EXPLORER INVESTIGATION e explora a trajetória de 200 anos do museu.

Até o incêndio ocorrido no último dia 2 de setembro.

O documentário vai estrear em vários países para mostrar ao mundo a inestimável herança cultural do museu, bem como ilustrar a perda incalculável.

O especial vai explorar e apresentar o enorme valor científico do museu e sua história como parte da identidade nacional do país.

Servindo como um espaço comum visitado por gerações de famílias brasileiras nos últimos dois séculos.

A National Geographic reconhece a gravidade da perda do Brasil.

E ofereceu-se para apoiar em todos os esforços de recuperação alavancando seus ativos globais de contar histórias.

Isso inclui a realização de oficinas de redação de subsídios no Brasil com pesquisadores.

E conservacionistas afiliados ao Museu Nacional, além de convidá-los a se candidatarem a doações.

Em novembro, a revista National Geographic contará com uma entrevista exclusiva com Alex Kellner.

Ele é diretor do Museu Nacional do Brasil, para explorar a extensão das perdas e a lista de projetos de recuperação.

Sobre o doc do National Geographic

Dividido em três partes: Patrimônio Histórico: Memória Coletiva, Ciência e História: Motor de Conhecimento e Impacto da Tragédia: Apontamentos Futuros.

O documentário inclui uma entrevista exclusiva com Cristina Menegazzi, encarregada da UNESCO para a preservação do patrimônio histórico e cultural da Síria.

E conversas com Alexander Kellner, Diretor do Museu e paleontólogo especialista no estudo dos pterossauros.

Aparecida Villaça, doutora em antropologia social e professora do Museu Nacional e Príncipe D. João de Orleans e Bragança.

Em uma das primeiras cenas, o curador relembra visitas históricas:

Albert Einstein, Marie Curie, Lévi-Strauss e Santos Dumont são apenas alguns desses nomes, atestando a importância global do Museu.

POR QUE O MUSEU NACIONAL?

O mais antigo museu do país não era um museu só no senso comum:

Um espaço voltado à contemplação e ao entretenimento.

Seu conceito remete aos “gabinetes de curiosidade” do final do século XIX, nos quais determinadas instituições ofereciam um aperitivo de seus acervos ao grande público.

Assim funcionava o Museu Nacional, que já foi morada da Família Real Brasileira.

E foi convertido em um dos principais centros de pesquisa científica das Américas.

Mais do que um museu no sentido comum do termo, o Museu Nacional é um centro vivo de pesquisa científica.

Incorporado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desde 1946, foi morada da família Real Brasileira.

E abrangeu uma coleção de 20 milhões de peças, passando por gerações e gerações de brasileiros.

Em seu acervo, registros preciosos da fauna, flora e dos primórdios da civilização brasileira considerados objetos de estudo para centenas de cientistas do mundo inteiro.

Incêndio

O incêndio recente queimou não só a história do país em si, mas deixou centenas de cientistas órfãos de suas plataformas de pesquisas.

E a sociedade científica global se mobilizou para encontrar formas de recuperar o acervo perdido.

Apenas algumas das 20 milhões de peças estavam expostas ao grande público.

A grande parte delas se concentrava nos meandros do museu, em salas de conservação e de estudo.

Nas quais os cientistas ligados à Universidade Federal do Rio de Janeiro, e do mundo todo, consultam os acervos de arqueologia, zoologia, botânica, paleontologia, entre outras tantas.

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