Profissão Repórter mostra os desafios da transição de gênero

Publicado em 30/07/2018

O processo pelo qual passam os transgêneros é bastante delicado. Envolve diversas terapias (psicológica, hormonal, fonoaudióloga) e esbarra ainda em uma barreira. A da aceitação. O Profissão Repórter desta quarta-feira, dia 01º de agosto, acompanha os passos de crianças e adultos que estão passando por isso.

Há quatro anos, a repórter Eliane Scardovelli esteve nos Estados Unidos para conhecer crianças. Jay, então com 4 anos, e Avril, à época com 7 – que estavam vivendo sua transição. Em uma nova visita ao país, busca um reencontro com elas, que, a partir dos 16 anos, começarão a tomar hormônios. “Agora, eles já não são tão pequenos e a gente sente que eles ficaram um pouco mais resistentes de contar suas histórias.

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Por exemplo, mostramos as transformações da Avril por meio das mudanças no quarto dela”, explica a jornalista. Eliane esteve em contato com outros dois casos de pessoas transgêneros e pôde observar a relação familiar. No Brasil, a repórter Mayara Teixeira tem a experiência de acompanhar uma cirurgia de redesignação sexual, procedimento que tem fila de espera no SUS de mais de 10 anos. Alexia, registrada anteriormente como Alexandre de Oliveira, teve de viajar de Angra dos Reis (RJ) até Blumenau (SC). Bibliotecária, Alexia conta que era machista e fazia piadas homofóbicas antes de aceitar quem ela, de fato, queria ser.

“Senti que a questão do corpo é muito importante para essas pessoas, já que para se submeter a um procedimento tão arriscado é porque é fundamental mesmo. Agora, ela consegue entrar em banheiros femininos, se trocar na frente de outras mulheres, foi um passo definitivo”, conta Mayara. O Profissão Repórter vai ao ar às quartas-feiras, depois do ‘Futebol 2018’.

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