Pequenas Empresas, Grandes Negócios: Empreendedores aderem a movimento sem canudo de plástico

Publicado em 14/06/2018

Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), 8 milhões de toneladas de lixo plástico são lançadas nos mares e oceanos por ano. O canudo, utilizado mundialmente para o consumo de bebidas e alimentos líquidos, é considerado um dos principais poluidores. Para reverter este quadro, um movimento global trabalha para banir o produto e já encontrou adeptos no Brasil. O Pequenas Empresas Grandes Negócios deste domingo, dia 17, mostra como funciona a mobilização e como os empreendedores estão lidando com a novidade.

A cidade do Rio de Janeiro saiu na frente. A Câmara Municipal aprovou uma lei que proíbe o uso de canudos de plástico em bares, restaurantes e quiosques. Em São Paulo, um bar trocou o item de plástico pelo de papel. Para o chefe do estabelecimento, Spencer Amereno, que sugeriu a mudança, o canudo de papel leva apenas alguns meses para se decompor. Além da iniciativa, o empresário também substituiu as pazinhas de plástico, que são usadas para mexer os drinks, por barrinhas de cana.

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Já uma farmacêutica do Rio de Janeiro desenvolveu um modelo de canudo feito de vidro. Helen Rodrigues conta que tudo começou numa viagem de férias para Bali, em 2017, onde conheceu várias ações sustentáveis que não existiam no Brasil. Uma delas foi este canudo, escolhido pela empresária por ser transparente, o que facilita a higienização. O vidro, do tipo borosilicato, também é mais resistente e não quebra no manuseio diário.

O sucesso do produto foi grande e agora Helen lançou também uma versão menor, ideal para drinks pequenos e para ser  armazenado em bolsas. Ao todo, a empresária consegue vender mais de 2 mil unidades por mês, distribuídas em 24 pontos de venda de sete estados, além do e-commerce, que envia para todo o Brasil e para o mundo. 

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