Há 60 anos, Sérgio Reis iniciava sua carreira de cantor sem imaginar o importante papel que desempenharia na música brasileira a partir de então, sobretudo no gênero sertanejo. Atualmente respeitado por todos os artistas do meio, o intérprete comemora suas conquistas ao longo dessas décadas e, aos 78 anos e com mais de 100 discos lançados, avisa que está longe de se aposentar. “Ainda vou lançar mais um (disco) esse ano. Eu e a Ângela, minha esposa, que é vocalista de todos esses artistas que vocês têm aí. Eu e ela, e vai chamar ‘Alma Gêmea’”, conta o convidado de Fábio Porchat no Programa do Porchat desta terça-feira, 22/05.
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Inspiração para muitos sertanejos universitários, Sérgio se lembra com carinho do momento em que descobriu o talento de uma dupla até então desconhecida do grande público, mas que já demonstrava grande potencial, Victor & Leo. “Essa nova geração trouxe muita gente boa. A turma canta, e a gente tem que respeitar”, enfatiza. O mineiro Leo Chaves, aliás, fará o papel de Sérgio Reis em um musical que contará a vida dele nos palcos em breve. “Ainda bem que puseram um cara bonito”, dispara, aos risos.
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Sempre bem-humorado, Sérgio brinca também ao falar da velhice. “Ficar ‘véio’ é uma desgraça. Esse ano, eu já tive AVC hemorrágico voando, tive que operar o cérebro… A última foi o fêmur. Tive que trocar a peça aqui”, diz, apontando para o quadril.
Apesar de todos os problemas de saúde listados pelo cantor, ele garante que, de vez em quando, toma uma cachaça, e ainda ensina Porchat a degustar a bebida de forma correta. O apresentador aprova! E mais: Sérgio Reis brinda a plateia com o clássico “Panela Velha” e toca berrante ao vivo.