O Câmera Record deste domingo, (05), traz detalhes inéditos de estudos, feitos no Brasil e no exterior, que decretam o fim da ditadura da balança e apresentam um novo fator para o acúmulo de gordura no organismo: o tipo de parto.
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Décadas de pesquisas com informações sobre a população de 33 países ajudaram a comunidade médica a enxergar um inimigo até aqui invisível: a obesidade oculta. O artigo, que acaba de ser publicado na respeitada revista científica Frontiers In Public Health, sugere que o olhar estético e a preocupação com a silhueta não são os únicos termômetros da obesidade. O que importa, segundo os especialistas, é a quantidade de gordura no organismo. E mesmo pessoas magras podem sofrer com isso.
“O problema é ainda pior do que imaginávamos. Um número significativo de pessoas com peso normal têm excesso de gordura”, diz, alarmado, o médico americano Phil Maffetone, um dos coordenadores do estudo.
A projeção é de que 76% da população mundial esteja com mais gordura do que é considerável saudável. Uma pandemia, na opinião do Dr. Maffetone. O programa mostra qual a melhor forma de descobrir se faz parte dessa estatística ou não, mesmo sendo aparentemente magro.
E ainda: uma pesquisa da Universidade de São Paulo diz que quem nasce de cesariana tem mais risco de se tornar obeso. A probabilidade é 33% maior na infância e 50% na vida adulta.
Os repórteres explicam como o parto normal ajuda o metabolismo do bebê e acompanham a gestação de uma mãe que será obrigada a recorrer à cesárea. Ela tem 1,76m, 165Kg e, não bastasse a obesidade mórbida, ainda fuma. “Eu tenho um problema sério de abstinência”, conta Ana Carolina Fernandes, enquanto traga um cigarro no quintal de casa. “Na minha gravidez anterior, eu parei e fiquei mal. Tremia, tinha ‘batedeira’ no coração, surtava”, completa.