Tony Ramos fala sobre seu trabalho em Vade Retro no Conversa com Bial

Publicado em 30/06/2017

No ar como Abel Zebul em ‘Vade Retro’ até a última quinta-feira, dia 29, Tony Ramos sabe bem como é interpretar um tipo feito o diabo. Sedutor, ambicioso, sutil e sem escrúpulos, o personagem foi capaz de ludibriar tudo e a todos para conseguir o que queria. Para falar sobre o tema, o ator vai ao ‘Conversa com Bial’ desta sexta-feira, dia 30, e discute sobre religiosidade, crenças e as múltiplas representações do diabo na arte. A atração conta também com o rabino Nilton Bonder, best-seller judaico, e o professor de teologia e ciências da religião Edin Abumanssur.

Segundo Tony, que teve educação católica, o diabo lhe foi apresentado da forma mais tradicional: um ser perigoso com o qual deveria ter cuidado. “Antes de começar a gravar ‘Vade Retro’, conversei com o diretor e perguntei: ‘Você vai mexer com isso?’. Depois de ler o roteiro, topei. É algo que leva o espectador à reflexão”, comenta. O personagem, reconhecido por ser um famoso palestrante, coloca em dúvida o real sentido do amor, da verdade e da bondade. O ator incentiva a nova geração de atores a experimentar papéis como esse. “Não tenha medo de ser um ‘Abel Zebul’. Ser ator é não ter medo, é fazer aquilo que mais te inquiete e que pode inquietar o expectador”, afirma, com orgulho.

No telão, o ator acompanha diversas interpretações de filmes nacionais e internacionais que já fizeram sobre o tema. A figura, segundo Nilton, é muito popular no segmento. “Diabos também são lucrativos. Já são mais de 200 filmes sobre ele”, comenta. Para ele, a popularidade se deve à consciência humana. “O diabo existe porque as pessoas veem uma dualidade no mundo, têm que dar origem ao bem e ao mal.”

Exibido após o ‘Jornal da Globo’, ‘Conversa com Bial’ tem direção artística de Monica Almeida e direção de conteúdo de Ingo Ostrovsky.

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