Carlos Villagran, o Kiko do seriado Chaves, conta por que foi expulso da turma no Programa do Porchat

Publicado em 07/12/2016

Um dos programas mais assistidos por crianças, adolescentes e, até mesmo, adultos no Brasil, “Chaves” fez parte da infância de muita gente, inclusive de Fábio Porchat, que não esconde o entusiasmo ao entrevistar com exclusividade o ator mexicano Carlos Villagran, o Kiko, na noite desta quarta-feira, dia 07/12. Esbanjando simpatia com o apresentador, a banda Pedra Letícia, que aparece toda caracterizada como os personagens da série, Paulo Vieira e a plateia, ele bate um papo descontraído com Fábio, revive momentos memoráveis do Kiko no palco e também conta um pouco do bastidor conturbado ao lado dos colegas de elenco.

“Ficamos juntos por oito anos e fizemos turnês por vários países. Nas coletivas de imprensa, sempre perguntavam mais para mim. Despertou inveja, ciúme… Começaram a querer tirar o Kiko da turma. Eu fui tirado, e o seu Madruga (Ramón Valdés) quis sair em solidariedade. Depois disso, o programa começou a acabar”, revela, declarando sua gratidão a Valdés. “Ele não se deu conta de que era tão famoso. Tem 34 anos que ele morreu… Eu adorava o Seu Madruga”.

O clima pesado entre ele e Roberto Bolaños, ator que interpretou o protagonista, Chaves, segundo Carlos, resultou em uma briga entre eles. “Nunca mais voltamos a fazer as pazes. Liguei, mas ele nunca me atendeu”, afirma o humorista, que sofreu para conseguir emprego depois do rompimento. “A Televisa me vetou e também não podia trabalhar no Chile. (Roberto) Bolaños começou a mandar fax para as empresas para que não me dessem trabalho”, confessa.

Embora a campanha contrária de Bolaños tenha surtido efeito em muitos países, Carlos Villagran conseguiu uma oportunidade na Venezuela e nunca passou por necessidades. Além disso, agradece por ter feito parte por tanto tempo da turma do Chaves e pelas conquistas que o programa lhe proporcionou. “Eu tive dinheiro para pagar os estudos do meus filhos, alimentação e tudo o mais (no tempo em que permaneceu na atração). Não fiquei milionário. Mas sou feliz e grato ao que Deus me deu.”

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