Profissão Repórter: Em busca de liberdade, público procura diversão em festas exóticas

Publicado em 27/09/2016

A noite de São Paulo é conhecida como uma das mais ecléticas e abrangentes do mundo. Durante a madrugada, há eventos para diversos públicos, com diferentes objetivos, como as festas de filosofia mais libertária que o Profissão Repórter visita, nesta quarta-feira, dia 28. Na região central da cidade, a repórter Mayara Teixeira encontra um bar para quem quer começar a entender o que é o mundo dos fetiches. Ali, ela conhece pessoas que a apresentam a maior festa de sadomasoquismo da capital, com fetichistas mais experientes. “A minha reportagem tem o olhar em primeira pessoa sobre esse mundo, sobre as nossas percepções. Até me surpreendi quando percebi que praticamente todo mundo mostrava sua identidade e não tinha timidez diante da câmera. Eles estão ali para uma prática erótica, e não para praticar sexo”, explica Mayara.

Danielle Zampollo, por sua vez, viveu outro tipo de experiência. Em uma festa na famosa Rua Augusta, as pessoas podem se expressar livremente, seja em relação à roupa ou à conduta. “A proposta daquele evento era para as pessoas se sentirem livres para fazer ou vestir o que quisessem: podiam ficar nus, podiam fazer sexo na pista ou em algum dark room, podiam usar a roupa que quisessem”, conta a repórter. Em outro evento, que nasceu no boêmio bairro da Vila Madalena e que teve uma edição especial em Bragança Paulista (SP), os convidados usam (pouca) roupa inspirada nos personagens da mitologia grega. “Com tanta intolerância, espaços como estes em SP permitem que as pessoas se expressem como quiserem. Não é uma casa de swing”, opina.

Locais antes muito frequentados no centro de São Paulo, cinemas de filmes pornô e teatros de strip-tease sofrem com o baixo movimento. Armando Gabriel, gerente do teatro Orion, culpa a internet pela baixo movimento. Numa sexta à noite, não havia mais do que vinte pessoas na plateia. O bancário Rafael Franco revela ao repórter Victor Ferreira que não gosta de internet. “Acho que nada substitui o ao vivo, né?”, diz Franco, sentado na primeira fila.

O Profissão Repórter vai ao ar às quartas-feiras, depois do Futebol.

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