Aguinaldo Silva pode surpreender no final de O Sétimo Guardião ao desvendar para o público quem matou os guardiães. Com a revelação de que Judith é a assassina em série dos guardiães, resta saber de que maneira ela matou seus colegas de irmandade.
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Até o momento com as mortes do delegado Machado (Milhem Cortaz), da esotérica Milu (Zezé Polessa), da cafetina Ondina (Ana Beatriz Nogueira) e do médico Aranha (Paulo Rocha), todos aparentemente foram envenenados. Mas com o que? Eis a questão!
Indícios do roteiro levam a crer que pode ser a própria água da fonte. Judith já conversou diversas vezes com ela, considerando-a uma divindade, com vontade própria. Pouco antes de morrer, Feliciano e Murilo (Eduardo Moscovis) tiveram uma briga na caverna e a fonte reagiu para apartar a confusão.
Em outro momento, ameaçada pelo povo de Serro Azul, que pretendia invadir a gruta onde fica a fonte, ela secou. Sem contar os milagres que a água fez de ressuscitar o gato Léon e de trazer de volta o vigor sexual de Eurico. Isso sem citar o poder rejuvenecedor que a água tem, do qual Marilda sempre se beneficiou e foi o motivo principal da cobiça de Valentina e Olavo para se apossarem do reservatório.
Tudo isso indica que a fonte é mais do que um espaço para admiradores da estética. Ela age quando é necessário e por vontade própria. Tanto Machado, quanto Feliciano, antes de morrerem, tiveram problemas sérios com a sua lealdade à Irmandade. Uma caiu por ter seu fetiche por calcinhas descoberto. O outro surtou porque ama Valentina. Ambos falaram demais sobre a fonte, ambos colocaram a fonte em segundo lugar, ambos eram guardiões. Até mesmo Judith, a assassina, se suicida bebendo chá envenenado.
Não é difícil concluir que, com seus poderes fantásticos, sobrenaturais, a fonte tenha decidido acabar com os traidores. Se tudo isso se confirmar, o grande aliado fiel da fonte não eram os guardiães, mas sim Judith, a mera governanta da mansão que guarda a fonte!