O Outro Lado do Paraíso: Sophia expulsa Josafá e coloca fogo no bar do avô de Clara

Publicado em 02/11/2017

Em O Outro Lado do Paraíso, depois de internar Clara (Bianca Bin) no hospício, Sophia (Marieta Severo) segue com seu plano para explorar as esmeraldas. Com o sumiço da ex-nora, que todos pensam que abandonou o filho e fugiu, ela vai ficar com a guarda de Tomaz junto com Gael (Sérgio Guize).

A vilã decide, então, ir para mais uma etapa de seu plano. Ela vai para o Jalapão cuidar do avô de Clara. Josafá (Lima Duarte) se assusta: “Que faz aqui e esses homens? Ouvi tiros. Meu caminhão…Atiram nos pneus”. Sem a menor cerimônia, Sophia despeja o velho. “Vim aqui com toda delicadeza pedir que vá embora. Clara foi embora, Gael e eu assumimos a guarda da criança, agora cuidamos dos interesses do menino, tá tudo aqui”, mostra o documento.

“Não adianta me mostrar esse papel, não consigo enxergar letra miúda”, diz o velho. “Nem precisa, as terras estão no nome do menino e eu como tutora legal não tenho interesse em manter esse bar aqui, menos ainda o senhor”, esbraveja a vilã. “Meu bisneto nunca me botaria pra fora de casa”, lamenta. “Ele não, mas eu boto. Pega suas tralhas e vai embora. Saia daqui ou boto fogo nesse barraco com você dentro, velho nojento”.

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Sem saída, Josafá pega roupas, uma pasta com documentos, pega uma foto de Clara e lamenta: Tudo pelas terras”. Sophia manda o capanga acender uma tocha e ela mesma bota fogo no casebre. A vilã olha o bar pegar fogo, enquanto Josafá vê tudo de longe. Ele vai caminhando rumo a Pedra Santa até chegar a casa de Mercedes (Fernanda Montenegro), onde pede abrigo.

“Eles disseram que vinha”, diz a benzedeira. “Ouvi a tua voz dizendo pra eu vir em paz”, diz Josafá. “Eles pediram pra eu te chamar, usei todas as minhas forças pra minha voz chegar até você”, continua Mercedes. “Agora entendo quando disse que estaria de braços abertos. Que eu podia vir pra cá. Sabia o que ia acontecer, porque não impediu?”, quer saber. “Foi o que eu disse pra aquela mulher, saber sem poder é nada. Quantas vezes estendi as mãos pra Clara. Disse pra ela ficar, pra largar aquele homem. Mas quando largou já era tarde demais”.

Transtornado, Josafá chora: “Não posso suportar isso, não posso”. Mas Mercedes sempre tem uma palavra de consolo. “Tem que ter esperança Josafá, um dia Clara há de voltar, ela vai voltar”. O velho quer saber se vai demorar e ouve. “Muito tempo, Eles estão dizendo muito tempo”.

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