Regina Duarte

Regina Duarte defende Bolsonaro, crítica a imprensa e cita TV Globo

A atriz falou sobre a manipulação da imprensa na política

Publicado em 02/11/2019

A atriz Regina Duarte está há algum tempo se envolvendo polemicamente com assuntos políticos Isso tudo sem medo algum da repercussão ou até mesmo do que seus fãs podem pensar. Na noite da última sexta-feira (01), a atriz acabou fazendo alguns comentários que deram o que falar nas redes sociais.

A princípio, Regina Duarte acabou falando inclusive da TV Globo, casa onde trabalhou por muitos anos e fez novelas importantes e marcantes na história da teledramaturgia.

“A imprensa sempre teve lado e sempre foi veículo de luta política, econômica e ideológica. Isso não mudou, mas a relação do brasileiro com a cobertura jornalística mudou”, começou dizendo Regina, que pareceu bastante irritada com os comentários de seus seguidores.

“Quando a Globo falou do aborto da mulher do Lula, em 1989, as pessoas ficaram escandalizadas e, mesmo os partidários de Collor julgaram que a emissora quis influenciar as eleições. Hoje isso é feito diariamente nas redações, sem pudores”, afirmou a atriz.

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O QUE A IMPRENSA (AINDA) NÃO ENTENDEU? Por Paulo Portinho “ A imprensa sempre teve lado e sempre foi veículo de luta política, econômica e ideológica. Isso não mudou, mas a relação do brasileiro com a cobertura jornalística mudou. Durante os últimos 30-40 anos, apenas grupos engajados na luta política compreendiam isso claramente. A maioria da população, desengajada e apolítica, não via viés claro nas coberturas jornalísticas, guardava ainda uma crença na boa-fé do jornalismo. E o jornalismo, para não abusar dessa boa-fé, procurava manter as aparências ou, ao menos, fingir isenção. Quando a Globo falou do aborto da mulher do Lula, em 1989, as pessoas ficaram escandalizadas e, mesmo os partidários de Collor julgaram que a emissora quis influenciar as eleições. Hoje isso é feito diariamente nas redações, sem pudores. Antes era um passo “ousado”, hoje é prática diária.O que mudou hoje é que a maioria dos brasileiros está, direta ou indiretamente, engajada em alguma luta político-ideológica. Durante anos reinaram as narrativas das esquerdas, sempre propondo uma lenta desconstrução de valores tradicionais, os quais esse grupo considerava nocivos à sua luta política. Pouca gente via isso com clareza. O viés era confundido com “verdade”. Esse reinado chegou ao fim, não porque as esquerdas perderam o controle das redações, das faculdades de jornalismo e da imprensa em geral, mas porque o brasileiro trocou de óculos, trocou de paradigma, aprendeu a linguagem da contrapropaganda. Nisso “O Antagonista” foi pioneiro, pois surgiu como um veículo que não veio para informar, mas para derrubar Lula e o PT. Lembro do primeiro post deles, dizendo exatamente isso. Foram muito importantes na construção de narrativas pelo impeachment de Dilma. As pessoas nas ruas usavam, sem sentir, histórias e enredos que começaram nos posts do site. Quem acompanhou o veículo nesses quase 5 anos deve ter percebido que, de acordo com o modelo de moralidade que defendem, muda a forma de divulgar as notícias. Ignoram o que não é interessante, dão a interpretação que lhes é conveniente, ressaltam pontos de seu interesse, propõem candidaturas à presidência (Moro, quase sempre) etc.➡️( cont.

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