Guilherme Portanova

Jornalista que foi sequestrado por facção deixa Globo após 14 anos e assina com Record TV

Apresentador estava em Brasília desde 2013

Publicado em 12/11/2019

Conhecido do grande público por ter sido sequestrado pelo PCC, facção criminosa de São Paulo, em 2006, o jornalista Guilherme Portanova deixou a Globo nesta terça-feira (12). Apresentador do Bom Dia DF desde 2013, na Globo Brasília, ele assinou com a Record TV e apresentará o telejornal DF no Ar, concorrente do Bom Dia DF no horário.

A informação é confirmada pela Record TV. O DF no Ar ganhará nova roupagem e vinhetas para elevar seus índices. Guilherme Portanova vai substituir Giuliano Cartaxo, que estava no DF no Ar até então. No lugar de Portanova, Fred Ferreira vai assumir o Bom Dia DF na Globo.

Guilherme Portanova estava na Globo desde 2005. Antes, ele trabalhou na RBSTV, afiliada da emissora carioca no Sul do Brasil. Naquele ano, ele foi transferido para São Paulo. Posteriormente, ele virou repórter político em Brasília, sendo efetivado para apresentador da Globo na capital federal posteriormente.

Guilherme Portanova assinando contrato com a Record (Reprodução)
Guilherme Portanova assinando contrato com a Record Reprodução

Guilherme Portanova foi sequestrado pelo PCC em 2006 quando era repórter da Globo em SP

No dia 12 de agosto de 2006, numa padaria localizada na avenida Luis Carlos Berrini, no bairro do Brooklin, zona sul de São Paulo, nas proximidades da sede da Globo em São Paulo, ele foi sequestrado por membros da facção criminosa.

Juntamente com ele, foi sequestrado um auxiliar técnico da Rede Globo, Alexandre Calado. Alexandre Calado foi libertado na madrugada do dia 13 de agosto e a condição para a libertação de Portanova foi a exibição de uma gravação com as exigências dos bandidos para a melhoria do sistema penitenciário.

A condição foi prontamente atendida pela rede de televisão, que exibiu o vídeo a 0h25 do domingo, interrompendo a sessão Supercine, somente para a região de São Paulo. Guilherme Portanova foi libertado na madrugada da segunda-feira, 14 de agosto de 2006, em uma rua do bairro do Morumbi, depois de 40 horas em poder dos sequestradores.

Um segurança da região que fazia a ronda do local o encontrou e avisou a Globo, para onde o jornalista foi encaminhado. Segundo o repórter, o maior medo seria de que o desfecho de seu sequestro fosse igual ao de Tim Lopes. No fim do ano de 2005, ele voltou a trabalhar normalmente. Anos depois foi transferido para Brasília. Ele fazia sucesso no comando do Bom Dia DF.

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