No ar como a Kátia de Por Amor, Giovanna Gold comemora reprise e fala sobre fase atual

Publicado em 24/06/2019

Responsável por viver a Kátia de Por Amor (1998), trama das 21h de Manoel Carlos que está sendo reprisada no Vale a Pena Ver de Novo, Giovanna Gold disse que o folhetim está tendo uma enorme repercussão, algo notado nas ruas.

“Já fui reconhecida até dentro de um elevador. Estou adorando acompanhar de novo a história. Me traz muitas lembranças, como o clima bom nos bastidores, o prazer em atuar com o Paulo José”, disse a estrela à colunista Patrícia Kogut.

“E o fato de que, naquela época, eu tinha uma vontade muito grande de ser mãe. Não aconteceu, e não sinto mais necessidade disso. Me vejo mais madura hoje. Sinto que fiquei melhor com o tempo”, analisou a artista.

Contudo, a atriz apontou que não conseguiu manter contato com quem trabalhou na novela. “Colegas de trabalho não são, necessariamente, amigos. Às vezes, até o contrário. As lembranças são tão boas que prefiro tocar o barco e ver que novas pessoas a vida traz. Quem eu mais reencontrei nesses anos foi a Regina Duarte, com quem nem cheguei a ter cenas. Ela é sempre muito doce e sensata”, contou.

Vida atual

Longe da TV desde que atuou na recente versão de Chiquititas (2015), Giovanna, que está com 55 anos, falou que o afastamento não ocorreu por vontade própria e que a idade pode ter contribuído para a situação.

“Existe a discussão da idade em todos os aspectos desse mundo que só valoriza a juventude, a erotização e a objetificação. Tem rádio que se recusa a tocar Madonna, porque quer baixar cada vez mais o padrão da idade. Procuro pensar fora da caixinha e ver as coisas sob outra ótica. Só é atriz quem ama, independentemente da idade”, refletiu.

Atualmente, a famosa escreve um monólogo sobre psicopatia e planeja uma empresa de entrega de sucos de luz, bebida feita com sementes que passam por um processo de germinação específico. Ela mesma pretende fazer as entregas de moto.

“Acho carro muito chato e ando de scooter porque não posso ter um cavalo e as mochilas voadoras ainda não estão no mercado. No início, pilotava sem carteira, por uma questão de rebeldia cívica, mas, quando dancei, resolvi me legalizar”, concluiu Gold.

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