Fagner não é o tipo do homem que foge da raia, mesmo diante de temas espinhosos. Isso ficou muito claro durante a participação do cantor na edição desta noite de sexta-feira (7) do Conversa com Bial, da Rede Globo.
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Apoiador de Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral, o intérprete de Sinal Fechado admitiu ao apresentador Pedro Bial que não está nada satisfeito com os rumos que o ‘ele não’ vem tomando nesses primeiros cinco meses de governo. “Ele [Bolsonaro] não disse que é presidente de todos os brasileiros? Então não é o momento de ficar provocando, ele já fez isso na campanha”, criticou.
“Tem horas que parece que ele continua na campanha, que ele não combina com a turma dele. Tá sempre tendo um disse-me-disse. Frustra um pouco. Passa uma impressão de amadorismo”, desabafou o músico, conhecido por seu intenso ativismo político em paralelo à carreira artística.
Crítico da Lei Rouanet, Fagner não nega que sua biografia recém-lançada – Fagner: Quem Me Levará Sou Eu, de Regina Echeverria – foi financiada através do benefício fiscal. “Quando eu critiquei, acho que foi por causa dos valores altos. Esse livro eu também não sabia. Quando soube já tinham pedido”, eximiu-se.