Conheça Segredos Que Matam, a ‘versão portuguesa’ de Espelho da Vida

Publicado em 23/05/2019

Uma história dividida em duas épocas distintas, que de alguma forma se encontram na busca pela solução de um assassinato. Essa premissa te soa familiar? Não, não estamos falando da recente novela global Espelho da Vida. Mas sim de Segredos Que Matam, novela que a emissora TVI, de Portugal, prepara para estrear no próximo semestre.

A história tem início no ano de 2016, quando o casal de milionários Raquel (Maria João Pinho) e Gonçalo Macedo (Pedro Lima) faz amizade com outro par, Augusto (Filipe Vargas) e Marina (Dina Félix da Costa), de classe média.

Transporta-se então para o presente, quando Gonçalo e Marina sofrem um grave acidente de carro na saída de um motel. Marina desaparece e Gonçalo entra em coma em decorrência do desastre. É somente que seus respectivos cônjuges, Augusto e Raquel, descobrem que os ‘pombinhos’ mantiveram um romance clandestino durante todo esse tempo.

Passados alguns dias, Marina é encontrada morta numa região distante do acidente, dando margem ao mistério de como – e por quem – ela teria sido assassinada durante o tempo em que esteve desaparecida. A partir daí, a narrativa passa a se dividir entre o momento atual, onde ocorrem as investigações da morte de Marina; e o período de três anos atrás, mostrando como a amizade entre ambos casais acabou resultando nesse amor proibido.

Remake? Só que não

Apesar das semelhanças com a trama de Elizabeth Jhin, Segredos Que Matam não possui, de fato, qualquer inspiração em Espelho da Vida. Na realidade, a obra lusitana é uma adaptação da novela argentina ADDA – Amar Después de Amar (Amar Depois de Amar), produzida em 2017 pela rede Telefe. A mesma história, inclusive, ganhou uma adaptação mexicana pela Televisa, com Silvia Navarro (Meu Coração é Teu) e Gabriel Soto (Querida Inimiga) nos papéis principais.

Vale ressaltar ainda que, à distinção de Espelho da Vida, Segredos Que Matam não contará com o artifício da ‘viagem no tempo’ unindo as duas linhas narrativas em que o enredo se divide. Ainda assim, o parecido entre as tramas brasileira e lusitana não deixa de ser bastante curioso, não é mesmo?

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