O programa Mariana Godoy Entrevista, da RedeTV!, recebeu o humorista e músico Rafael Cortez nesta sexta-feira (15). O artista, que está lançando um álbum com composições próprias, falou sobre a carreira de músico e escritor. Diante de tantas atividades para conciliar, Cortez falou sobre a rotina de shows. “Tenho tentado fazer pelo menos uma vez por mês em um bar em que o Cauby Peixoto cantava. Eles estavam precisando de um novo Cauby, me ofereci”, brincou.
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O comediante, que também é jornalista, está focado na carreira de escritor. Seu segundo livro, Memórias de Zarabatanas, são crônicas e poesias, que acabam contando a história da vida dele. “Não gosto de biografia, mas a editora sugeriu esse formato com poesias e crônicas”, disse.
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Rafael Cortez e a piada com atrizes americanas
A apresentadora esquentou a conversa ao perguntar sobre a polêmica entrevista em que o humorista fez com as atrizes da série norte-americana Orange Is the New Black. Na época, ele era repórter do CQC, na Band, e foi massacrado na internet por ter feito piadas sobre beleza feminina e TPM na ocasião.
“O problema é que as pessoas não veem o fato como um todo. Tem gente que nem viu a matéria. Mas eu fui para o diálogo e depois entendi o erro. Houve tanta raiva por parte de quem recebeu a notícia, que eles esqueceram que esses grandes canalhas da política, que eram machistas, foram interpelados por mim. Nossa contribuição contra o machismo foi muito grande”, defendeu-se.
Política
Aproveitando que o assunto de política entrou em pauta, Godoy perguntou se Rafael acha que o CQC foi um dos responsáveis pela eleição do presidente Jair Bolsonaro. “Acho, sim. Não era nossa intenção. Temos essa consciência. O Bolsonaro se utilizou muito da imprensa”, declarou.
O comediante também falou sobre os rumos da televisão com o crescimento da internet e os serviços de streaming. Ele acredita que a televisão já está se adequando aos novos tempos. Assim como as rádios tiveram que fazer com o surgimento da TV. “As rádios se encontraram. Hoje, é um Twitter em tempo real. A TV está fazendo a mesma coisa. Não tem a mesma força de antes”, pontua.