Emílio Dantas diz que existia preocupação em retratar bem os baianos em Segundo Sol: “A gente achou que tinha que suprir certas deficiências”

Publicado em 20/02/2019

Longe da TV desde que viveu o Beto Falcão de Segundo Sol, Emílio Dantas falou sobre ter sido chamado para protagonizar o enredo das 21h de João Emanuel Carneiro tendo menos de 10 anos de carreira na televisão.

“O que eu entendo disso tudo é que as pessoas estão confiando no meu trabalho. Dá uma alegria”, disse o artista a colunista Maurício Stycer, destacando que o fato do personagem ser um cantor de axé o atraiu para fazer o papel.

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O astro revelou que o elenco se preocupou em ter os trejeitos e o sotaque baiano no folhetim. “A gente achou que tinha que suprir certas deficiências ali dentro. A gente devia ao público, não só na questão racial, mas do sotaque, a primeira coisa que o público baiano sempre falou foi ‘faz esse sotaque direito aí’, porque até hoje nunca aconteceu esse sotaque [na TV]”, apontou o ator.

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“A gente falou, ‘já que existe essa defasagem, vamos entregar o máximo que a gente puder daquela realidade ali'”, entregou Emílio, confirmando ainda que o elenco sentiu quando a falta de representatividade negra na novela virou assunto.

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