Convidada do Programa do Porchat, exibido nesta terça (19), Mel Lisboa falou sobre a personagem que a tornou conhecida para o público: Anita. A personagem era a protagonista da minissérie Presença de Anita (2001), de Manoel Carlos, que em 16 capítulos projetou a atriz, naquela época com 19 anos, ao estrelato. Constantemente lembrada pelo papel, ela contou a Fábio Porchat, que às vezes se cansa disso.
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“Tem a questão de ser uma faca de dois gumes. De modo geral foi um trabalho muito positivo. Um trabalho que as pessoas gostaram muito, e que marcou muito. É tão marcante que sempre é lembrado. Eu fiz o trabalho por três meses, foi o tempo de filmagem, e o tempo que ficou no ar foi um mês, ou menos. Depois fui fazer outros trabalhos. Fiz a Rita Lee por exemplo por três anos, então para mim a Rita está muito mais na minha vida do que a Anita. Mas entendo perfeitamente”.
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A atriz ainda contou a alegria que sentiu ao fazer uma participação em Os Dez Mandamentos. “Fazia a Henutmire, que foi a princesa egípcia que achou Moisés. Fiz a primeira fase. Os seis primeiros capítulos, e foi maravilhoso. Amei ter feito porque era uma personagem muito forte. Tive experiências muito bacanas fazendo, inclusive filmamos no deserto do Atacama”.
Depois de dizer que os nomes dos personagens egípcios pareciam nomes de remédios, Porchat perguntou à atriz se ela conseguiu aproveitar a viagem. “Até consegui. O deserto do Atacama é lindo. Eu já tinha ido uma vez quando eu apresentava um programa de viagens, aí voltei trabalhando de novo… Mas tive uns três dias de folga que consegui fazer alguns passeios. É deslumbrante. É um lugar a se conhecer”.
Volta à TV
Dedicada aos palcos, Mel voltará a TV em dose dupla, como Rita Lee, na série Elis, da Globo, e numa produção da Netflix, para a qual ela ficou loira. “Fiquei loira em junho deste ano para a personagem em Coisa Mais Linda, série da Netflix. Demorei um tempo para me acostumar, e para aceitar essa loirice. Dá um trabalho, mas acabou que entrei numa continuidade com esse cabelo que não vou conseguir tirar por um ano. E já aconteceu de amigos não me reconhecerem”, contou.