Após 4 novelas, Walcyr Carrasco encerra parceria com diretor

Publicado em 18/09/2018

A parceria de sucesso entre Walcyr Carrasco e o diretor Mauro Mendonça Filho está acabada. Eles decidiram romper após 4 novelas.

De acordo com o site Notícias da TV, os dois decidiram encerrar o longo vínculo sem brigas. O “rompimento” foi tranquilo, embora tenha surpreendido muitas pessoas.

O ápice para o fim da parceria foi a novela O Outro Lado do Paraíso, quando o diretor chegou a criticar alguns pontos da trama nas redes sociais.

O fato desagradou Walcyr, que não gostou das críticas. Como se sabe, o autor gosta de ter total autonomia em suas tramas e exige até que os atores falem seu texto integralmente, sem “cacos”.

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Parceria de Walcyr Carrasco com diretor é rompida

Com o “climão”, ambos decidiram seguir a vida com novos projetos. Walcyr já se prepara para escrever uma nova novela das nove que irá ao ar em 2019.

Agora, a diretora responsável pela trama será Amora Mautner, a mesma de Avenida Brasil – mas que está afastada das novelas desde o fracasso A Regra do Jogo.

Já Mauro se dedica à produção de um filme, de musicais e, para a Globo, em séries futuras. Para as novelas, ainda não há previsão de retorno.

Vale destacar que eles trabalharam juntos em 4 sucessos. Além de O Outro Lado do Paraíso, é bom lembrar de Verdades Secretas, Gabriela e Amor à Vida.

Diretor criticou novela abertamente

Mauro Mendonça Filho mostrou seu descontentamento com algumas soluções e rumos da novela O Outro Lado do Paraíso.

Na ocasião, o diretor não digeriu uma cena em que Raquel (Erika Januza) era curada pela vidente Mercedes (Fernanda Montenegro) após um acidente que a deixaria paraplégica.

No Twitter, ele disse que tem uma filha cadeirante e esses milagres não existem.

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Outro comentário que desagradou Walcyr foi a respeito da vilã Sophia (Marieta Severo). O diretor respondeu com sinceridade a pergunta de uma seguidora, que questionou o porquê das maldades da antagonista sempre darem certo.

“Já viu vilão perder no começo? Acaba a novela. Como ela é vilã linear, sem ambiguidade, dramaturgicamente, eles têm que ter poder, para serem vencidos no fim. Isso é bem antigo”, escreveu.

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