TV Aparecida reapresenta especial sobre o drama dos refugiados venezuelanos

Publicado em 22/08/2018

Devido aos recentes conflitos entre venezuelanos e brasileiros em Pacaraima, no norte de Roraima, a TV Aparecida reapresenta o especial “A Fronteira da Esperança”. O especial foi exibido no programa Arquivo A. A produção mostra o drama dos refugiados. E a ação humanitária da igreja, e vai ao ar na próxima quinta-feira (23), às 21h30.

Os episódios do  “Desafios da Igreja” no Arquivo A, mostra a forma como a Igreja Católica atua. Tem como objetivo levar ao conhecimento dos brasileiros como se dão os trabalhos de leigos, padres, bispos, religiosos. E toda a equipe que, proclamando a Palavra de Deus, lutam diariamente para vencer os desafios enfrentados pela humanidade.

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“A Fronteira da Esperança” foi produzido pela equipe de telejornalismo da Rede Aparecida de Comunicação. E mostra a situação dos venezuelanos que estão sendo obrigados a deixarem seu País e buscarem refúgio em nações vizinhas. Sem comida, sem remédio, sem direito de ter voz, no Brasil eles atravessam a fronteira, que fica na cidade de Pacaraima, no norte de Roraima. Na esperança de encontrar uma oportunidade de trabalho para poder mandar dinheiro para a família, que ficou para trás, e uma oportunidade em poder recomeçar.

Vulnerabilidade

O especial mostra que ao chegarem ao Brasil os refugiados se deparam com abrigos lotados. Moram em casas com até 30 pessoas ou acabam ficando nas ruas e praças. A ausência do poder público brasileiro coloca vidas em uma situação de pura vulnerabilidade social, sujeitos a qualquer perigo, entre eles, o tráfico humano e a prostituição. Diante de um cenário de descaso, a única ponta da esperança está no trabalho da Igreja e da sociedade civil, que fazem o que podem  na tentativa de lutar pela dignidade do ser humano.

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“Todas as reportagens são únicas, especiais e nos trazem uma rica e grande bagagem de crescimento profissional, e ainda mais pessoal. Mas essa, foi muito tocante. Ver pais, mães, filhos, famílias inteiras que tinham suas vidas estruturadas na Venezuela, sendo praticamente expulsas do seu país de origem, obrigadas a fugirem da fome e se submeterem a viver em abrigos, sem nenhuma infraestrutura, ou mesmo pelas ruas e praças da capital de Roraima, Boa Vista, é muito forte”, diz Talita Galvão, repórter do documentário.

Alguns dos entrevistados do Arquivo A:

•             Irmã Telma Lage (Coordenadora do Centro de Migração de Direitos Humanos da Diocese de Roraima)

•             Irmã Rozita Milesi (Missionárias de São Carlos Scalabrinianas)

•             Suely Campos (Governadora de Roraima)

•             Gustavo do Vale Rocha (Ministro dos Direitos Humanos)

•             Allan Robson  (Delegado da Superintendência da Polícia Federal de Roraima)

•             Dom Mario Antônio (Bispo da Diocese de Roraima)

•             Safira Nila de Araújo Campos Rodrigues (Coordenadora da Procuradoria do Trabalho, em Boa Vista)

•             Valdiza dos Santos Carvalho (Coordenadora da Pastoral dos Migrantes da Diocese de Roraima)

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