Paloma Bernardi foi uma das convidadas do programa Pânico, na rádio Jovem Pan nesta sexta (27). Ao lado do também ator, Kiko Pissolato, ela falou sobre a influência da aparência física na profissão. E garantiu ter consciência que a beleza lhe abriu portas. “A beleza abre portas, mas muitas vezes você tem que provar duas vezes que é capaz de fazer um personagem mais dramático, mais intenso, mais visceral, independente da beleza, eu quero que a beleza chegue por último nessa hora. Me abriu muitas portas, obviamente”, disse ela.
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Com uma longa carreira na TV, que se iniciou na novela Colégio Brasil (1996), do SBT, ela contou durante a entrevista que estrelou campanhas publicitárias desde os 4 anos. “Comecei novela com 11 anos. Meu pai diz que eu não nasci, eu estreei, coisa de pai. Com quatro anos eu já estava fazendo publicidade. É aquela coisa de estar passeando no shopping, e te chamarem para um desfile aqui, umas fotos. Eu fiz muito comercial, dos quatro aos 11 anos”.
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Paloma Bernardi sobre os desafios da profissão
“Em nossa profissão a gente recebe muito ‘Não’. A gente (atores) está sempre sendo testado. É diferente de um médico, que já tem sua lista de pacientes, e vai atendendo durante o dia, e tem uma vida feliz profissionalmente. A gente tem que estar provando muitas vezes para diretores, autores, produtores, para o público, para nós mesmos, para colegas…”, contou ela que para contornar a instabilidade da classe artística, cursou Rádio e TV na faculdade.
“Com 11 foi minha primeira experiência com novela, com estúdio e essa rotina de gravação, e ali eu já sabia que eu queria ser atriz e foquei sempre a minha vida e meus estudos para isso. Mas eu fiz faculdade de rádio e TV também, porque eu falei: ‘Bom, a vida do ator é muito instável, a gente nunca sabe’. A gente está empregada, amanhã não está, e ter o conhecimento dos bastidores, direção, cenário, figurino, tudo isso me encanta. Tirar um projeto do papel e fazer acontecer”, finalizou a atriz, cujo último papel foi como Isabela na novela Apocalipse.