Eriberto Leão fala sobre o final de Samuel e da recepção do público com o personagem

Publicado em 07/05/2018

No ar como o Samuel de O Outro Lado do Paraíso, Eriberto Leão falou sobre o final do personagem da trama das 21h de Walcyr Carrasco, que após se divorciar de Suzy (Ellen Rocche), assumirá o namoro com Cido (Rafael Zulu).

“Eu gostei muito. Eu torcia para os dois ficarem juntos”, declarou o artista à Patrícia Kogut. Em compensação, o astro revelou que o público estava dividido. “Uma parte sempre torceu para Samuel ficar com Cido. Outras pessoas gostaram quando ele teve uma filha com a Suzy e descobriu o amor paterno. Acharam que o personagem passaria a ter uma relação verdadeira com ela”, avaliou o ator.

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O famoso disse que recebeu muitas mensagens de homens que passaram por situações parecidas com a do médico. “Um deles me contou que sempre soube que era gay, mas negava isso. Ficou mais de dez anos casado e, um dia, resolveu abrir o jogo com a família. Ele já tinha filho crescido. No início, foi difícil a aceitação. Hoje em dia, ele e a ex-mulher são grandes amigos. Recebi dezenas de mensagens pelo Instagram. Daria até para fazer um livrinho. As pessoas se sentiram à vontade para contar suas histórias”, avaliou Eriberto.

Leão contou que não ouviu e nem recebeu comentários preconceituosos por causa do papel. “Nem nas ruas nem no Instagram. Samuel foi muito bem recebido. As pessoas vêm falar comigo e com os outros atores do núcleo de forma positiva e carinhosa. Estamos vivendo um momento muito especial. Meu filho, de 7 anos (João), por exemplo, estuda numa escola grande, as pessoas sabem que sou pai dele. Em nenhum momento, houve alguma brincadeira equivocada. Ele nunca me trouxe qualquer relato disso. Sempre que vou aos eventos da escola, recebo o retorno caloroso dos outros pais”, garantiu o ator.

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Com relação às críticas que o núcleo recebeu por exagerar na comédia, o artista afirmou que apesar de ser humor, tudo foi tratado com seriedade e verdade. “Estudávamos muito antes de entrar em cena. Nos unimos e trocamos bastante. Foi uma sintonia fina. Eu sempre acreditei que o humor é uma grande ferramenta para tratar de determinados assuntos. Ainda mais agora, quando vivemos um momento de polarização na nossa sociedade. Acho que o tema é delicado e foi tratado com igual delicadeza por nós”, concluiu Eriberto.

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