“Fazer o CQC hoje seria uma porrada”, admite Rafael Cortez sobre dez anos do programa

Publicado em 13/04/2018

Um dos humoristas e apresentadores mais conhecidos da atual geração, Rafael Cortez foi um dos convidados do Programa do Porchat, talk-show apresentado por Fábio Porchat nos fins de noite da Record, nesta quinta-feira (12).

Entre vários assuntos, Cortez falou principalmente sobre o CQC, programa que o revelou para a televisão e onde ele passou por dois momentos: entre 2008 e 2012, e em 2015, justamente o último ano da atração.

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Entre 2012 e 2014, Rafael Cortez foi justamente apresentador da Record, onde apresentou os programas Got Talent Brasil e Me Leva Contigo. Foi o retorno dele à emissora depois de três anos – depois do fim do CQC, ele ficou dois anos na Globo.

Para Cortez, o CQC viveria o auge no momento, devido a briga política atual entre direita e esquerda, mas reconhece que seria bastante difícil no mesmo momento de polarização gigante.

“Seria o auge, mas por muitas vezes seria o inferno pra gente. Eu lamento sempre que o CQC esteja fora do ar, não por mim ou por uma pretensão pessoal, mas porque o Brasil precisa de um programa como o CQC no ar”, admite o apresentador.

“Pra gente que fazia o CQC, seria uma porrada fazer, por causa da polarização direita e esquerda. Quando começamos, já tinha começado essa história, mas era bem menos. Algumas vezes eu vejo as situações e comemoro por não estar lá, mas penso que alguém devia estar lá”, concluiu.

Rafael Cortez também falou sobre a rixa entre Pânico e CQC, surgida principalmente quando o segundo entrou no ar, em 2008. Cortez admitiu que já perdeu trabalhos porque as pessoas confundiam o que era Pânico e o que era CQC.

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“Na verdade, quem não conhecia os projetos, achava que os dois eram a mesma coisa. Eu já perdi campanhas, onde as pessoas falavam que eu era muito agressivo no CQC. E quando perguntava as matérias, eram matérias que eu não fiz, e ninguém do CQC, foi alguém do Pânico”, confessou.

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