Saiba tudo sobre Orgulho e Paixão, nova novela das 18h da Globo

Publicado em 02/03/2018

Numa época em que a vida determinava quem você deveria ser, elas ousaram ser elas mesmas. Em uma sociedade onde o casamento é visto como o único futuro possível para uma jovem de boa família, Ofélia Benedito (Vera Holtz) tem muitos motivos para se preocupar. Na verdade, cinco: Elisabeta (Nathalia Dill), Mariana (Chandelly Braz), Jane (Pamela Tomé), Cecília (Anaju Dorigon), e Lídia (Bruna Griphão). Apesar da reprovação do marido, Felisberto Benedito (Tato Gabus Mendes), a matriarca é capaz de fazer malabarismos e trapalhadas na busca de um bom partido para suas filhas. Quem não se encaixa nos padrões impostos pela mãe é Elisabeta. A jovem libertária e cheia de sonhos tem uma ousadia natural, que pode encantar ou afastar um possível pretendente. Seu comportamento é totalmente desaprovado por Ema Cavalcante (Agatha Moreira), que apesar de ser bem diferente de Elisabeta, é sua melhor amiga. Moça de família tradicional, Ema é neta do Barão de Ouro Verde (Ary Fontoura), e casamenteira oficial do fictício Vale do Café, vilarejo no interior de São Paulo.

Desejando conquistar o mundo, Elisabeta entra em conflito consigo mesma ao conhecer Darcy (Thiago Lacerda), um homem de caráter admirável e com posição social totalmente oposta a sua. Rico e aristocrata, ele desperta nela uma paixão arrebatadora, que a faz temer seu próprio destino, já que não se imagina casada, como todas as mulheres de sua época. Darcy, por sua vez, se vê desafiado por uma interiorana e sua forte presença, que o faz questionar seus preceitos tradicionalistas. O curso do relacionamento de Elizabeta e Darcy poderá ser decidido quando ele superar seu orgulho e ela se deixar levar pela paixão.

A próxima novela das seis, ‘Orgulho e Paixão’, que tem seus personagens livremente inspirados no universo da escritora inglesa Jane Austen, é uma história romântica e bem-humorada, que se passa no fictício Vale do Café, no início do século XX. No vilarejo voltado para o plantio e a comercialização do “ouro verde”, vivem as famílias ricas, donas das fazendas de café, os trabalhadores e aqueles que lutam para não perder tudo que têm. A história mostra questões relacionadas aos costumes da época, como o valor do casamento na sociedade, o universo feminino e suas possibilidades, e a crise da economia cafeeira do início do século XX. A partir destes temas, também traz o público para discussões da atualidade. “Mesmo sendo uma trama de época, ‘Orgulho e Paixão’ apresenta um texto dinâmico, com muita leveza e frescor”, define o diretor artístico Fred Mayrink. “A novela tem emoção, drama e comédia, sempre permeados pelo clima romântico que envolve a trama como um todo”, complementa o autor Marcos Bernstein.

Com estreia em 20 de março, ‘Orgulho e Paixão’ é uma trama de Marcos Bernstein, escrita por Marcos Bernstein e Victor Atherino, com a colaboração de Juliana Perez, Flávia Bessone e Giovana Moraes. A novela tem direção artística de Fred Mayrink, e direção de Bia Coelho, Hugo de Souza, Alexandre Klemperer e João Paulo Jabur.

Ofélia ( Vera Holtz ) e as filhas: Elisabeta (Nathalia Dill); Jane (Pamela Tomé); Cecília (Anaju Dorigon); Lídia (Bruna Griphão) e Mariana (Chandelly Braz) em Orgulho e Paixão
Ofélia Vera Holtz e as filhas Elisabeta Nathalia Dill Jane Pamela Tomé Cecília Anaju Dorigon Lídia Bruna Griphão e Mariana Chandelly Braz em Orgulho e Paixão Divulgação TV Globo

As mulheres Benedito e os preparativos para um grande evento

Ofélia (Vera Holtz), a matriarca da família, tem mais do que um desejo em casar suas filhas. Ela é obcecada pela ideia de conseguir bons pretendentes a qualquer custo. Seus dias de angústia parecem que estão chegando ao fim quando Ema Cavalcante (Agatha Moreira), neta do homem mais rico do Vale e melhor amiga de sua filha Elisabeta (Nathalia Dill), bate à sua porta para anunciar que dará um grande baile com a presença de todos os rapazes solteiros e elegíveis ao casamento da região.

Diante do verdadeiro furor que seu anúncio propaga na casa dos Benedito, Ema, a “casamenteira oficial do Vale do Café”, detalha que o baile é a fantasia. O traje solicitado no evento é bem específico: roupas típicas da época do Segundo Império, do reinado de Pedro II, o mais sábio de todos os governantes como gosta de dizer seu avô, o Barão de Ouro Verde, Afrânio (Ary Fontoura). Afinal, foi o Imperador quem deu o título de nobreza a sua família!

Ema mal acaba de anunciar a festa e Ofélia já pensa mil planos para conseguir futuros maridos para suas filhas durante esta oportunidade única. A matriarca começa, então, a se gabar de suas meninas, elencando as qualidades e virtudes de cada uma.

A mais velha das Benedito é também a mais bonita. Jane (Pamela Tomé) é doce, tímida e introvertida. Quando cai de amores por alguém, é incapaz de manifestar suas paixões. Em contraste, temos Mariana (Chandelly Braz). Uma moça aventureira e romântica, que não quer saber de casamento arranjado. A bela sonha em se encantar radicalmente pelo par ideal e se casar por amor.

Já Cecília (Anaju Dorigon) é uma jovem que vive no mundo da imaginação e da literatura. Ela é a mais caseira da família e está sempre cercada de livros. Prefere viver no mundo da fantasia e dos mistérios e adora criar teorias para tudo, o que deixa Ofélia sem paciência. Se o seu pretendente entrar no universo encantado de Cecília, é fato que ela irá se deixar levar pela paixão.

O xodó da mamãe é a caçula Lídia (Bruna Griphão). A moça é a mais perua, frívola e mimada das cinco irmãs. Sempre atrás de um pretendente, vive cometendo excessos, tanto na maquiagem quanto na vestimenta, sem falar da sua atitude extrovertida e despachada.

Ao traçar seus planos, Ofélia quase não considera Elisabeta (Nathalia Dill), por ser a filha que mais contraria suas vontades. Enquanto a matriarca das Benedito idealiza um futuro perfeito em que o casamento é o ápice da vida de suas filhas, Elisabeta vai na contramão: sonha em romper as fronteiras do Vale do Café em busca do seu lugar no mundo. Dona de uma personalidade única e marcante, Elisabeta tem o espírito livre!

Elisabeta (Nathalia Dill) em Orgulho e Paixão
Elisabeta Nathalia Dill em Orgulho e Paixão Divulgação TV Globo

Ema e Elisabeta: a força da amizade

Dia e noite. Assim podemos definir com clareza a diferença de temperamento das amigas. Ema Cavalcante (Agatha Moreira) é uma jovem cheia de si, culta, que estudou nos melhores internatos no Rio de Janeiro e preserva uma sutil confiança de seu status social, de sua nobreza. No entanto, seu bom coração e elegância a impedem de ostentar tudo isso. Essa humildade é o ponto de encontro entre ela e Elisabeta (Nathalia Dill), que vem de um mundo totalmente oposto a todos esses luxos e riquezas. Desta forma, Elisabeta e Ema nutrem uma profunda admiração uma pela outra, e se completam.

Seu instinto casamenteiro tenta guiar Elisabeta, mas a própria Ema parece não pensar em ninguém para si mesma. Isso porque, na verdade, ela já encontrou. Só não consegue enxergar. Seu grande amigo e conselheiro, Jorge (Murilo Rosa), apesar de mais velho, é o homem que ama. Mas ela só vai perceber isso quando talvez for tarde demais.

Se Ema planeja o matrimônio perfeito, Elisabeta sonha em trabalhar e ganhar a própria vida. Enquanto a amiga se contenta com seus trajes simples e confortáveis, Ema prefere roupas caras das grandes casas de costura europeias. A diferença entre as duas traz força para essa amizade, o que a faz especial e única. Justamente por serem tão opostas, Ema nunca encontrará uma amiga tão capaz de enxergar seus maiores medos, anseios e sonhos. Assim como Elisabeta jamais terá em outra confidente uma parceira tão leal, capaz de, mesmo discordando de seus ideais, lutar por eles ao seu lado.

Elisabeta Benedito (Nathalia Dill) e Darcy Williamson (Thiago Lacerda) em Orgulho e Paixão
Elisabeta Benedito Nathalia Dill e Darcy Williamson Thiago Lacerda em Orgulho e Paixão Divulgação TV Globo

Os opostos se atraem

A chegada de dois rapazes solteiros e ricos à fictícia Vale do Café é uma das grandes razões que motivam Ema (Agatha Moreira) a oferecer este grande baile. Estamos falando de Darcy Williamson (Thiago Lacerda) e Camillo Bittencourt (Maurício Destri). A inocente neta do Barão de Ouro Verde nem imagina que eles vieram tirar a paz do seu avô, e comprar-lhe o seu bem mais valioso: suas terras.

Darcy é um homem imponente, com traços tão marcantes quanto sua personalidade. Nascido no Brasil, ele é filho de um industrial inglês que, ainda no Império, veio implantar as estradas de ferro no país. Ele é sócio da mãe de Camilo, Julieta Bittencourt (Gabriela Duarte), uma mulher amargurada por conta dos caminhos tortuosos que a vida lhe impôs, porém de muito sucesso nos negócios. A partir da morte do marido, que não lhe deixou nada além de muitas dívidas, ela ergueu um verdadeiro império com as próprias mãos. Julieta tem muitas lavouras e propriedades, o que lhe rendeu o apelido de Rainha do Café. Ao comprar fazendas à beira da falência, ela aumenta cada vez mais seu patrimônio. Para escoar a produção da matéria-prima de suas propriedades, ela conta com a expertise de Darcy, que constrói ferrovias, tornando essa parceria bem rentável para ambos. Almejando despertar no filho o interesse pelos negócios, ela incentiva que Camilo siga os passos de Darcy em suas jornadas em busca de novos negócios, o que os trazem diretamente para o Vale do Café. Com o carinho e amizade de um irmão mais velho, Darcy cuida para que Camilo, um jovem de personalidade doce e amável, saia dos domínios de sua mãe e possa assim conhecer seus próprios limites e vontades.

Assim que Darcy e Camilo chegam ao tão falado baile, Camilo se encanta pela beleza de Jane (Pamela Tomé) e a corteja a noite inteira. De outro lado, Darcy se sente incomodado e intrigado com a presença marcante de Elisabeta (Nathalia Dill). Em um duelo velado, os dois se testam em embates sinceros, deixando bem clara a personalidade de cada um. Esperando encontrar neste baile mulheres desinteressantes e tediosas, Darcy fica no mínimo surpreso com a presença tão vibrante desta jovem interiorana. Ela que nunca imaginou ter seus sentimentos aflorados por alguém aparentemente tradicional, aos poucos acaba se rendendo aos encantos deste charmoso e experiente homem.

Quem não gosta de ver essa chama se acender é Susana (Alessandra Negrini). Ela é o braço direito de Julieta Bittencourt, responsável por fazer o trabalho sujo em nome da Rainha do Café. Susana é dissimulada, manipuladora e sedutora, e, para completar, é uma mulher que ostenta uma beleza enigmática. E está determinada a buscar o que quer. No caso, um marido rico. Mais especificamente, Darcy.

Após o baile, Elisabeta e Darcy, entre encontros e desencontros, acabam se beijando e começam assim um relacionamento.

Ema (Agatha Moreira) em Orgulho e Paixão
Ema Agatha Moreira em Orgulho e Paixão Divulgação TV Globo

Encontros e desencontros do amor

Apesar de ser considerada a casamenteira oficial do vilarejo, Ema Cavalcanti (Agatha Moreira) consegue desembaraçar a vida de qualquer moça solteira, menos a dela própria. Cega pela sua determinação em arrumar casamentos, ela não consegue ver quando o amor bate à sua porta, ou melhor, conversa com ela todos os dias. Estamos falando de Jorge (Murilo Rosa), um experiente advogado, perfeito no papel de confidente e conselheiro dessa jovem mulher tão cheia de vida e inseguranças. Como é amigo de longa data da família dela, o advogado não tem coragem de revelar seus sentimentos. Temendo que ela o rejeite, e perca assim sua amizade, ele prefere silenciar esse amor, e se afasta, indo morar em São Paulo. Como diz o ditado, o que os olhos não veem o coração não sente.

São Paulo: um mundo novo de descobertas e armadilhas

Assim que Jorge deixa o Vale do Café, Ema sente um vazio tão grande que não consegue entender tal sentimento. Seria isso o amor que nunca fora despertado em seu coração? Para confirmar essa suspeita, ela precisa estar frente a frente com Jorge.

Jane (Pamela Tomé) e Elisabeta (Nathalia Dill) também estão com questões do coração pendentes. Vítimas das armações de Susana (Alessandra Negrini) para afastar Camilo (Maurício Destri) e Darcy (Thiago Lacerda) do Vale do Café, as irmãs Benedito decidem considerar a proposta de Ema para se aventurarem na capital. Elas, então, partem sob o pretexto de um simples passeio, quando na verdade estão em busca de respostas para suas vidas amorosas.

O tempo passa. Enquanto Ema e Jane pretendem voltar para o eixo de suas vidas no Vale do Café, a viagem a São Paulo faz Elisabeta perceber que a província é pequena demais para ela. Sonhadora e determinada, a jovem prefere se arriscar no mundo a levar uma vida limitada pelas expectativas pré-estabelecidas da sociedade. Ela quer mais! São Paulo conquista o coração da moça, mas ela logo percebe que sua trajetória não será fácil e doce como no Vale do Café.

Gabriela Duarte como Julieta Bittencourt em Orgulho e Paixão
Gabriela Duarte como Julieta Bittencourt em Orgulho e Paixão Divulgação

Cenografia: construindo memórias do passado

‘Orgulho e Paixão’ está sendo gravada em duas cidades cenográficas, ambas com cerca de 4.000m2, construídas para ambientar o público no universo do início do século XX. Em uma delas, foram montados a casa da Família Benedito, a Mansão do Parque, a casa de Jorge e a casa de Julieta Bittencourt, dentre outros sets. “Cada cantinho está sendo otimizado para que o público tenha a compreensão real do que era viver naquela época”, explica Eliane Heringer, cenógrafa da novela. Já na outra cidade cenográfica, está a rua principal da cidade fictícia do Vale do Café, com destaque para a Casa de Chá e o comércio local. Nesta mesma área, a cidade de São Paulo toma corpo com o cortiço, que foi montado com 100% de material reaproveitado. A equipe fez um levantamento das obras que estavam em ‘desprodução’, ou seja, que não estão mais no ar, e buscaram materiais e peças para compor esse novo cenário tão rico em detalhes.

Foram cerca de seis meses de estudo para recriar com verossimilhança todos os ambientes da trama. O estilo Art Nouveau está representado na casa de Julieta Bittencourt, por exemplo, como uma novidade da época: “Por mais que esse movimento arquitetônico tenha surgido no final do século XIX na Europa, ele não chegou aqui no Brasil neste mesmo período. Por isso optamos por trazer a Art Nouveau para a casa da Julieta como uma novidade, já que a personagem de Gabriela Duarte é uma mulher antenada e rica”, justifica Eliane.

Para Juliana Carneiro, também cenógrafa da equipe da novela, o principal desafio de fazer ‘Orgulho e Paixão’ está em criar vários cenários da mesma época com delimitadores sociais muito bem estabelecidos. “Temos a Julieta que é rica e mora na capital, temos também a casa do Coronel Brandão que é no Vale do Café, mas não é tão simples como a casa dos Benedito. Enfim, estamos falando de uma novela de época, porém com vários universos marcantes. Para o telespectador identificar e embarcar nessa verdade, a cenografia tem que imprimir isso muito claramente”, destaca a cenógrafa.

Produção de arte: viagem no tempo através dos objetos

Trabalhando em parceria com a cenografia, a produção de arte tem a função de ambientar e dar vida aos espaços concebidos para cada núcleo da novela. Segundo Silvana Estrela, a produtora de arte responsável pela trama, a cidade cenográfica terá uma riqueza de detalhes, que poderá ser percebida pelo público principalmente na reconstituição do comércio da época, e todo o material de cestaria da lavoura, que consiste em cestas e peneiras. “O material foi confeccionado especialmente para ‘Orgulho e Paixão’. São mais de 60 itens exclusivos que compõem as cenas deste núcleo da lavoura do café”, explica Silvana. A produção de arte também caprichou na elaboração do cenário da casa de chá. Lá, serão servidos pratos e quitutes da época, todos preparados especialmente para as gravações. Como pratos salgados variados e pães como brioches, broas de milho, e outros doces refinados, oriundos da influência francesa na época. Éclairs, bombas de chocolate e macaroons também estarão no cardápio da casa de chá. Por se tratar de uma trama com cenas também de ação e aventura, além do romance, a equipe teve que reproduzir com fidelidade as motos utilizadas nas corridas do Motoqueiro Vermelho, personagem de Malvino Salvador: “Para retratar esse universo do motociclismo, buscamos um fornecedor que pudesse recriar as motos originais do início do século XX. Com muita pesquisa e desenvolvimento, conseguimos trazer para a novela todo o charme da época, mas também com velocidade e agilidade que a trama do personagem exige”. A produção de arte contará com oito motos no total, confeccionadas exclusivamente para a novela.

Ofélia (Vera Holtz) e Felisberto (Tato Gabus Mendes) em Orgulho e Paixão
Ofélia Vera Holtz e Felisberto Tato Gabus Mendes em Orgulho e Paixão Divulgação TV Globo

Figurino e caracterização: a construção de personagens quase reais

Como ‘Orgulho e Paixão’ se passa no início do século XX, os trajes de época prometem impressionar o público, bem como a caracterização de todo o elenco. Beth Filipeck é quem assina o figurino da trama de Marcos Bernstein, e Sérgio Azevedo a caracterização. Beth conta que a pesquisa para elaborar esse figurino foi extensa e bem elaborada, em que ela e sua equipe mergulharam nas referências de texturas, padronagens e modelagens da época, mas também buscaram nos adereços e acessórios uma fonte rica para que os figurinos moldassem os personagens: “Em um figurino de época, isso define a personalidade de um personagem. Uma sombrinha, por exemplo, não é só para proteger a mulher do sol, mas também é um símbolo de status, delicadeza e posição social’, explica.

Já para Sérgio Azevedo, a delicadeza e precisão da caracterização demonstra o tom das personalidades tão distintas das mulheres da novela. Sérgio revela que buscou no cinema e na história referências para criar a imagem perfeita para as personagens, tanto na maquiagem naturalista quanto nos penteados mais elaborados, porém discretos. “A inspiração do visual da Ema (Agatha Moreira) é meio Gigi (personagem de Leslie Caron, vencedor do oscar de melhor filme em 1956). Delicada e clássica, essa é a mulher tradicional e rica da época”, revela. Já no caso da personalidade oposta de Ema, Susana (Alessandra Negrini), Sérgio buscou na história da arte o ideal de beleza para ela: “Susana é uma mulher misteriosa e ardilosa, e para trazermos essa verdade, inspiramo-nos na imagem da Gibson Girl, que é considerada o primeiro ideal de beleza feminina nos Estados Unidos”, explica Sérgio. Criada pelo artista Charles Dana Gibson (1867–1944), Gibson Girl apareceu em várias revistas e reproduções, tornando-se um dos grandes ícones do século XX.

‘Orgulho e Paixão’ é uma novela clara, solar e com uma paleta de cores muito vibrante. Para trazer essas referências para o figurino da novela, Beth Filipeck se inspirou em obras de arte de artistas impressionistas renomados como Tissot, Manet, Monet e Renoir. A figurinista destaca esse colorido e suas nuances como o grande diferencial que a novela apresenta: “Essa novela tem vários núcleos e para diferenciá-los é preciso muito trabalho. Não estamos fazendo uma novela documental. Estamos construindo um figurino de acordo com a linguagem do autor, com leveza e muita cor”, destaca.

Para vestir essas mulheres tão especiais, a equipe de figurino teve que embarcar no espírito da personagem para criar. Para Beth Filipeck, algumas diferenças são bem marcantes, como Elisabeta (Nathalia Dill) e Ema (Agatha Moreira): “A roupa da Elisabeta é bem simples, com poucos adereços. O figurino tem sentido com a sua personalidade prática. Já a Ema é quase um bibelô. Com muitos adereços, rendas e camadas com peças sofisticadas em texturas, a personagem de Agatha Moreira é clássica e romântica”.

Todo esse trabalho se traduz no grande volume e variedade de peças que a produção requer. Beth e sua equipe produziram mais de 450 figurinos. Em alguns casos, o figurino tem seis camadas em uma peça. Se multiplicarmos isso, chegamos a um total de 2.700 peças únicas, confeccionadas exclusivamente nos Estúdios Globo para ‘Orgulho e Paixão’.

Beth também ressalta que a produção da novela valoriza o desperdício zero em seu acervo. Um ótimo exemplo é o que ocorreu no baile de gala, que marca o início da trama. “Nós construímos 100% do figurino do baile, com material reaproveitado de uma produção descontinuada da casa. Todos os vestidos do evento foram um dia vestidos de noiva da fictícia Djalma Noivas, da antiga ‘Tapas e Beijos’. Desde a modelagem, que foi refeita, até a cor desses vestidos foram feitas aqui”, se orgulha a figurinista.

PERFIL DOS PERSONAGENS

Família Benedito

Ofélia Benedito (Vera Holtz) – Sem papas na língua, tem uma missão na vida: casar as cinco filhas. Ela passa os dias pensando em bons pretendentes para as jovens. Quanto mais tempo as filhas demoram a se casar, mais a situação financeira da família piora. E seu marido, Felisberto Benedito (Tato Gabus Mendes), não parece se preocupar muito com isso, o que enfurece Ofélia.

Felisberto Benedito (Tato Gabus Mendes) – Um intelectual, professor de todas as escolas da redondeza, casado com Ofélia (Vera Holtz). Entende-se muito bem com a filha Elisabeta (Nathalia Dill), que admira o caráter íntegro do pai e sua sagacidade e cultura. Ele acha que não há homem que possa lidar com o intelecto da filha, nem que a mereça, por isso irá se surpreender quando souber de seu relacionamento com Darcy (Thiago Lacerda).

Elisabeta Benedito (Nathalia Dill) – Filha de Felisberto (Tato Gabus Mendes) e Ofélia Benedito (Vera Holtz). Elisabeta é uma jovem a frente de seu tempo, que se recusa a se casar por conveniência. Apesar de seu forte temperamento, Elisabeta encontra em Darcy (Thiago Lacerda) seu par ideal, apesar das muitas diferenças. O casal lutará contra as adversidades para viver este amor. Ela também é a melhor amiga de Ema Cavalcante (Agatha Moreira), que é o seu oposto em crenças e convicções.

Jane (Pamela Tomé) – A mais velha das irmãs Benedito é também a mais linda. Doce e tímida, a ela não faltam pretendentes. É a irmã mais próxima de Elisabeta (Nathalia Dill), talvez pela idade. Sofrerá muito com os altos e baixos do relacionamento com Camilo (Maurício Destri). Precisará encontrar sua força interior com a ajuda da irmã para conseguir dar a volta por cima e ficar com o amado.

Mariana (Chandelly Braz) – Filha de Ofélia (Vera Holtz) e Felisberto Benedito (Tato Gabus Mendes), Mariana é uma apaixonada radical, sempre em busca de um amor forte e explosivo. Por isso que cai de paixão por Diogo Uirapuru (Bruno Gissoni), o poeta “trovador” que leva uma vida sem regras, e rejeita o coronel Brandão (Malvino Salvador), um homem mais velho por quem nutre carinho, mas que considera entediante. Mas o futuro reserva surpresas.

Cecília (Anaju Dorigon) – É a filha da família Benedito mais caseira, está sempre cercada de livros com histórias de donzelas em perigo, de mortes por amores e de terror gótico. Quando Josephine (Christine Fernandes), mulher do Almirante Tibúrcio (Oscar Magrini), morre ela fica enfeitiçada pela sua enigmática partida e o local onde ela vivia, a mansão do parque. Não é de se espantar quando ela se vê atraída pelo filho da finada, Rômulo (Marcos Pitombo), um playboy que, aparentemente, em nada tem a ver com ela. Apesar disso, apaixonam-se perdidamente e se casam. Agora morando na mansão, Cecília terá que enfrentar seus medos e também a governanta da casa, Fani (Tammy di Calafiori).

Lídia (Bruna Griphão) – É a mais extrovertida das filhas da família Benedito! Para piorar, sua ingenuidade é quase infantil. Sendo assim, não é de surpreender que Lídia se meta nas situações mais cômicas possíveis. Espevitada, Lídia sempre dá um jeito de dar suas escapulidas.

Núcleo Bittencourt

Darcy Williamson (Thiago Lacerda) – Um bonito rapaz, de aparência marcante e austera. Nascido no Brasil, ele é filho de um industrial inglês, Lorde Wiiamson (Tarcísio Meira), que, ainda no Império, veio implantar as estradas de ferro no país. Ele tem uma irmã mais nova, Charlotte (Isabela Santoni), que vive em Londres com o pai. Darcy irá se apaixonar por Elisabeta (Nathalia Dill), uma jovem que o fará questionar seus preceitos tradicionalistas.

Julieta Bittencourt (Gabriela Duarte) – Emocionalmente distante, severa, educou o filho Camilo (Maurício Destri) sozinha, amando-o muito, mas sem nunca conseguir dar o carinho que o menino precisava. Talvez por essa distância emocional, não percebe que sua “assistente” Susana (Alessandra Negrini) é, na verdade, uma péssima influência, que só a afasta cada vez mais de sua humanidade.

Susana (Alesandra Negrini) – Dissimulada, manipuladora e sedutora. É o braço direito de Julieta (Gabriela Duarte), a Rainha do Café. Vê em Darcy (Thiago Lacerda) o alvo perfeito para se dar bem na vida. Sua paz termina no dia em que Elisabeta (Nathalia Dill) entra na vida de Darcy. Começa então a saga de Susana para destruir o casal. Contará com sua expertise em maldades e com a ajuda de sua fiel empregada, a não menos ardilosa Petúlia (Grace Giannoukas).

Camilo Bittencourt (Mauricio Destri) – Lindo, doce e romântico, mas de personalidade fraca. Provavelmente devido à superproteção de sua mãe, Julieta (Gabriela Duarte). Apesar de muito amado por ela, que lhe deu a melhor educação possível, a Camilo faltou o carinho materno físico. É o melhor amigo de Darcy (Thiago Lacerda), a quem considera um irmão. É Jane (Pamela Tomé) quem conquistará o coração de Camilo, mas, se depender de Susana (Alessandra Negrini) e de Julieta (Gabriela Duarte), eles não ficarão juntos.

Petúlia (Grace Giannoukas) – Ela é tudo que ficou com Susana (Gabriela Duarte) depois que seu ex-marido anulou o casamento. Sim, porque Susana considera Petúlia como uma posse sua e a trata como tal. Xingamentos e humilhações fazem parte de seu dia a dia. Ela não acha ruim o salário que recebe da vilã em troca de informações e outros trabalhinhos pouco éticos. Petúlia também se diverte às custas da “chefe”. Usa suas roupas e joias sempre que a mulher está fora.

Lorde Willliamson (Tarcísio Meira) – Um grande empresário britânico que fora para o Brasil, ainda na época do império, para construir ferrovias. Encontra em Julieta Bittencout (Gabriela Duarte) uma grande parceira de negócios, ela produz café e as empresas dele escoam a produção. Vive em Londres com a filha Charlotte (Isabela Santoni), e o filho Darcy (Thiago Lacerda), cuida dos seus negócios no Brasil.

Charlotte Williamson (Isabela Santoni) – Irmã de Darcy (Thiago Lacerda) e filha de Lorde Williamson (Tarcísio Meira). A filha do industrial nasceu e viveu no Brasil por muitos anos, até a adolescência. Vive em Londres com o Pai, porém morre de saudades do Brasil. Foi aconselhada a se mudar para a Europa com o pai para esquecer uma grande decepção amorosa.

Núcleo Mansão do Parque

Rômulo Tibúrcio (Marcos Pitombo) – É um famoso playboy do Vale do Café, o filho do Almirante Tibúrcio (Oscar Magrini), conhecido por suas conquistas. Surpreendentemente doce, tem o porte atlético e atraente. É um choque geral quando ele cai de amores por Cecília (Anaju Dorigon), tão diferente dele.

Almirante Tibúrcio (Oscar Magrini) – Pai de Rômulo (Marcos Pitombo), ele é um homem taciturno e amedrontador, de poucos amigos. Ficou assim principalmente depois da morte de sua esposa, Josephine (Christine Fernandes), uma nobre por quem, dizem, era realmente apaixonado. Muitos no Vale do Café, inclusive Cecília (Anaju Dorigon), acreditam que o Almirante tenha algo a ver com a morte, o que o deixa ainda mais isolado. Eis que Rômulo se casa com Cecília e ela se muda para a mansão, algo que revolucionará a vida de todos ali.

Fani Pricelli (Tammy di Calafiori) – É a governanta da mansão do parque. Uma jovem amargurada e vingativa, que vive para a sua missão: arruinar a família Tibúrcio. E quem irá sofrer com seu amargor é a já frágil Cecília (Anaju Dorigon, que se muda para lá depois de casar com Rômulo (Marcos Pitombo). Fani é filha de imigrantes italianos e tem outros três irmãos: Luccino (Juliano Laham), Virgílio (Giordano Becheleni) e Ernesto (Rodrigo Simas).

Josephine (Christine Fernandes) – Falecida esposa do Almirante Tibúrcio (Oscar Magrini) e mãe de Rômulo (Marcos Pitombo). Aparecerá em flashbacks, não se sabe o que ocasionou sua misteriosa morte.

Núcleo Ouro Verde – Família Cavalcanti

Ema Cavalcante (Agatha Moreira) – Linda, leve, alegre. Essa é Ema, a neta do Barão do Ouro Verde (Ary Fontoura), o homem mais rico do Vale do Café até então. Educada e confiante, isso nunca fez dela menos gentil. Tem um imenso coração e é a melhor amiga de Elisabeta (Nathalia Dill), apesar de serem tão diferentes.

Aurélio Cavalcante (Marcelo Faria) – Filho de Afrânio (Ary Fontoura) , o Barão de Ouro Verde, e pai muito amado por Ema (Agatha Moreira). Afastado da condução dos negócios da família, ele não consegue prever a ruína dos Cavalcante. Por ironia do destino, se apaixonará pela mulher que pretende tomar o lugar deles no Vale do Café, Julieta (Gabriela Duarte). Será que conseguirá vencer o coração aparentemente frio da mulher?

Afrânio Cavalcante (Ary Fontoura) – O Barão de Ouro Verde. Como o próprio título já diz, navegou gloriosamente pelos vários booms de café e ainda ganhou um dos últimos títulos do finado Imperador, antes de sua queda. Uma figura exótica, exagerada e dominadora, é amado por sua neta Ema (Agatha Moreira), que desconhece, no entanto, que o avô está afundado em dívidas e a família está à beira da falência!

Família Pricelli

Gaetano Pricelli (Jairo Mattos) -. Casado com Nicoltta Pricelli (Rosane Goffman), Gaetano é pai de Luccino (Juliano Laham), Virgílio (Giordano Becheleni), Ernesto (Rodrigo Simas) e Fani (Tammy di Calafiori). O patriarca da família Pricelli é um homem que não teve acesso a muita educação graças à sua origem humilde. Por isso, apesar de, por vezes, ser bonachão, em outras é extremamente bruto, principalmente na maneira como trata os filhos. Trabalha em um cafezal, com péssimas condições de trabalho. É verdadeiramente explorado, o que revolta seu filho Ernesto. Mas Gaetano é resignado e sabe que não pode parar de trabalhar se ainda quiser alimentar sua família.

Nicoletta Pricelli (Rosane Goffman) – É a matriarca dos Pricelli, casada com Gaetano (Jairo Mattos), ela é mãe de Luccino (Juliano Laham), Virgílio (Giordano Becheleni), Ernesto (Rodrigo Simas) e Fani (Tammy di Calafiori). Cheia de energia, é bastante falante e adora usar expressões italianas quando discursa. Cozinheira de mão cheia, trabalhou na casa dos Benedito, e é muito querida pelas jovens irmãs. Já Ofélia (Vera Holtz) sempre bateu de frente com ela, uma vez que ambas não têm papas na língua.

Ernesto Pricelli (Rodrigo Simas) – É um empolgado e bonito jovem, cheio de vida e cheio de ideias e vontade de mudar o mundo! Filho de imigrantes italianos, Gaetano (Jairo Mattos) e Nicoletta Pricelli (Rosane Goffman), ele tem mais três irmãos, Fani (Tammy di Calafiori), Luccino (Juliano Laham), e Virgílio (Giordano Becheleni). Ele acaba encontrando em Elisabeta (Nathalia Dill) não só uma aliada em dar voz a quem precisa, como também um grande amor, mesmo sabendo que terá que disputar seu coração com o poderoso Darcy (Thiago Lacerda). Vai eventualmente para São Paulo, onde dedica seu tempo à causa anarquista, o que atrai Elisabeta. Infelizmente, o amor que ele sente pela jovem não é completamente correspondido, mas Ernesto não vai desistir facilmente.

Luccino Pricelli (Juliano Laham) – O irmão Pricelli mais calado, filho de Gaetano (Jairo Mattos) e Nicoletta Pricelli (Rosane Goffman), Luccino não é muito compreendido pelos pais, que o consideram muito distante, já que ele nunca fala da vida pessoal e passa a maior parte do tempo no trabalho: é mecânico na oficina de carros do Vale do Café.

Virgilio Pricelli (Giordano Becheleni) – Filho mais velho dos Pricelli, Gaetano (Jairo Mattos) e Nicoletta Pricelli (Rosane Goffman), trabalha com Gaetano (Jairo Mattos) no cafezal. Diferente dos irmãos, ele é um conformado, que segue à risca o modo de vida do pai. Por isso, desgosta profundamente do espírito contestador de Ernesto (Rodrigo Simas) e está sempre chamando o irmão de inútil, falando que ele precisa se dedicar a um trabalho e parar de lutar contra algo que nunca vai mudar.

Fani Pricelli (Tammy di Calafiori) – Filha de Gaetano (Jairo Mattos) e Nicoletta Pricelli (Rosane Goffman), tem outros três irmãos: Luccino (Juliano Laham), Virgílio (Giordano Becheleni) e Ernesto (Rodrigo Simas). Fani é a governanta da mansão do parque, casa onde vive a família do Almirante Tibúrcio (Oscar Magrini).

Núcleo Vale do Café

Coronel Brandão (Malvino Salvador) – Solteirão e sem filhos, é quem comanda o exército na região. Grande amigo de Jorge (Murilo Rosa) e ótima pessoa, o Coronel é um tanto recluso e regrado. Apaixona-se por Mariana (Chandelly Braz) e sua energia intensa, mas parece não ser correspondido, até porque Mariana não vê nele a mesma pulsação. O que ela não sabe é que Brandão tem sim um lado destemido! Ama pilotar motos. Aliás, participa secretamente de corridas, apaixonado pela velocidade que é.

Randolfo Vasconcellos (Miguel Rômulo) – Bonitão, mas tímido, esconde um fogo que será despertado por Lídia (Bruna Griphao). Fiel ajudante do Coronel Brandão (Malvino Salvador), apaixona-se pela fogosa moça na primeira vez que a vê no baile de Ema (Agatha Moreira). Mas, reprimido, não consegue se declarar enquanto vê a amada desfilando com os mais diversos pretendentes.

Diogo Uirapuru (Bruno Gissoni) – Bonito, sedutor, daqueles que todos olham quando entra no lugar. Esse é Uirapuru, o poeta “trovador” que conquista tantos corações e leva desonra às famílias, cujo nome não é somente exótico, ele traduz seu espírito livre. Não por acaso, seduzirá primeiro Lídia (Bruna Griphão) e depois Mariana (Chandelly Braz). Na infância, foi amigo de ninguém menos do que Darcy (Thiago Lacerda). Hoje em dia, se odeiam, já que Darcy acabou por perceber seu espírito leviano.

Xavier Vidal (Ricardo Tozzi) – É o dono do cafezal onde Gaetano (Jairo Mattos) e Virgílio (Giordano Becheleni) trabalham. Inescrupuloso, não se importa nem um pouco de explorá-los. Gosta de competir nas corridas clandestinas de motocicleta, onde é o maior rival do Coronel Brandão (Malvino Salvador), muitas vezes inclusive trapaceando para ganhar.

Agatha Cristo (Vânia de Brito) – É a dona da casa de chá do Vale do Café, ponto de encontro de praticamente todos os moradores do local, talvez por isso Agatha é a maior fofoqueira do local. O que pouca gente sabe é que ela nutre uma paixão enrustida pelo Coronel Brandão (Malvino Salvador), que se depender de seu papagaio tagarela de estimação, Papageno, não ficará guardada em segredo por muito tempo.

Vicente Almeida (Emmilio Moreira) – É o gerente geral da empresa de Darcy (Thiago Lacerda). Mais velho e discípulo do pai de Darcy, será seu conselheiro para os negócios.

Núcleo São Paulo

Jorge Nascimento (Murilo Rosa) – Um homem bonito, sábio e gentil. Advogado dos grandes cafeicultores, Jorge ganhou muito dinheiro em seu ofício. Seu bom senso e olhar justo para com o mundo o faz a pessoa ideal para aconselhar Ema (Agatha Moreira). Amigos de longa data, o que Ema nem desconfia – ou não quer enxergar – é que Jorge é apaixonado por ela.

Tenória Pereira (Polly Marinho) – Trabalha na casa de Jorge (Murilo Rosa) enquanto treina para ser cozinheira, pois seu maior sonho é ser cozinheira chefe em um restaurante chique de São Paulo. Mas ainda tem um longo caminho pela frente, já que, por enquanto, ainda não cozinha muito bem.

Estilingue (JP Rufino) – É filho de Tenória (Polly Marinho), funcionária de Jorge (Murilo Rosa). Extremamente levado, transforma o cortiço em uma verdadeira zona.

Amélia Antunes (Letícia Persilles) – É uma mulher afável, de personalidade doce. Frágil de saúde, ela possui uma doença incurável. Por essa razão, nunca conseguiu casar, já que os pretendentes a abandonavam no momento em que descobriam sua condição. Mas isso nunca abateu Amélia e sua maneira esperançosa de ver a vida. É esse amor pela vida que acaba atraindo Jorge (Murilo Rosa), quando ele está aos pedaços após ser rejeitado por Ema (Agatha Moreira).

Ludmila de Albuquerque (Laila Zaid) – Viajada, sofisticada e espirituosa, Ludmila é a verdadeira mulher moderna. Escultora, sempre de piteira na mão, vive na boemia. É num desses eventos que conhece e faz amizade com Elisabeta (Nathalia Dill), fazendo aflorar nela a mulher intelectual que a amiga sempre soube que podia ser, ainda mais sendo filha de um professor. Quem não gostará nada dessa amizade quando chegar em São Paulo será Ema (Agatha Moreira), por puro ciúme, primeiro porque Ludmila é uma cliente muito próxima de Jorge (Murilo Rosa) e depois por perceber que Elisabeta tem mais em comum com Ludmila do que com ela.

Januário de Souza (Silvio Guindane) – Pintor e boêmio, ele é um homem de bem com a vida. É filho de pais escravos, que se esforçaram para lhe dar a melhor educação possível, pois desde cedo Januário demonstrou talento para as artes. Não conseguiu completar os estudos, mas seu talento inegável o fez brilhar rapidamente. Ele é amigo de Ludmilla (Laila Zaid) e consequentemente fica próximo de Elisabeta (Nathalia Dill) e Darcy (Thiago Lacerda).

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