Dedé Santana comenta diferença entre os antigos e os novos Trapalhões: “Eles só se veem na hora de gravar”

Publicado em 18/03/2018

Os Trapalhões, famoso programa da Globo dos anos 1970 a 1990, ganhou um remake em 2017 estrelado por Lucas Veloso, Bruno Gissoni, Mumuzinho e Gui Santana. Num projeto feito pelo com o Canal Viva em parceria com a Globo, o programa de humor ao contrário do que se previa não caiu nas graças do público.

Em entrevista ao programa Pânico, na Rádio Jovem Pan, Dedé Santana que participou de ambas as versões do programa, contou que diferente da opinião dos telespectadores, sentiu-se honrado com o remake, e entendeu a intenção do programa como homenagem e não como forma de substituir os trapalhões antigos.

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“A intenção da Globo foi fazer uma grande homenagem aos Trapalhões. Não foi substituir o Mussum, não foi substituir o Zacarias. Eu me senti honrado em ser homenageado pela Globo. O espírito do show é o mesmo“, disse ele que ainda revelou que o quarteto atual não é tão unido quanto o original formado por ele próprio, Renato Aragão, Antônio Carlos Gomes e Mauro Faccio.

“Eles só se veem na hora de gravar, não é como os Trapalhões que viviam 24 horas por dia juntos. Era muita sacanagem ali“, disse saudosista, ainda elogiando o amigo Renato Aragão: “Eu não sou só amigo, eu sou admirador dele, nós começamos juntos, passamos fome juntos, fomos mandados embora de televisão. A diferença minha e do Renato, eu acho, é que ele é advogado, tem uma cabeça para o comércio, e eu nunca soube administrar minha vida, ele primeiro queria saber o que ele ia ganhar para depois saber o que ele ia fazer, eu primeiro queria saber o que eu ia fazer para depois saber o que eu ia ganhar”.

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