“Sou privilegiado”, diz Caio Paduan, por não sofrer preconceito racial e social no Brasil

Publicado em 13/01/2018

Caio Paduan concedeu uma entrevista reveladora à revista Quem na última semana. O ator, que está no ar como Bruno em O Outro Lado do Paraíso, disse que por ser “branco, homem, heterossexual e de classe média” o torna privilegiado no Brasil.

Na trama de Walcyr Carrasco, o personagem de Paduan é criticado pela mãe, Nádia (Eliane Giardini), por namorar Raquel (Erika Januza), que é negra. Na vida real, Paduan também vive situações parecidas, só que com a irmã mais velha.

“Ela é noiva do Anderson, que é negro. Os dois namoram há 9 anos, vão se casar este ano e nossa família nunca teve problema. Mas as pessoas à nossa volta, sim. Já fizeram comentários horríveis para a minha mãe. Não tenho muita paciência. Não consigo ouvir comentários racistas“, contou ele.

“Tenho 4 atributos que me tornam privilegiado no país em que vivemos. Porque sou branco num país racista, sou homem num país machista, sou heterossexual num país homofóbico e sou de classe média num país que tem uma das maiores desigualdades sociais do planeta“, explicou o ator.

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