Em entrevista ao site da jornalista Lu Lacerda, Miguel Falabella falou sobre Brasil a Bordo, sua nova série na Globo.
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O autor comentou a respeito do personagem de Ney Latorraca. “Ele tem três bonecas infláveis, uma delas é a cópia da mulher do Donald Trump. A linguagem é muito moderna, muito viral. Mais atual impossível, eles se filmam o tempo inteiro. Sobre brinquedos sexuais, acho que cada um deve fazer o que quiser, a vida não tem retorno, se não fizer o que tem vontade, vai passar o tempo vivendo a vida dos outros”, disse ele.
Falabella revelou que a atração é uma metáfora do Brasil e avaliou que ainda temos muito o que aprender com as séries americanas: “Temos estrutura, às vezes falta diálogo, mas a gente sempre acaba surpreendendo. É preciso lembrar que a TV aberta tem vários níveis de leitura. Brasil a Bordo tem diálogos maravilhosos e, modéstia à parte, divertidos”.
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Miguel também desmentiu mudanças em Brasil a Bordo por conta da crise. “No original, cada episódio se passaria num Estado, mas foi falta de tempo, mesmo. Se tiver uma segunda temporada… Estou muito feliz com o resultado conseguido. É uma família que quebra – eles se acabam, vivem nos escombros, é como o Brasil, uma obra com um bando de alucinados”, finalizou.