Wanessa critica produção do Programa do Gugu

Publicado em 04/03/2015

Wanessa

Depois do mico que Wanessa pagou na noite desta terça-feira (03), no Programa do Gugu, a cantora publicou uma carta aberta, criticando o amadorismo da produção e a falta de respeito com a artista.

Por problemas na produção, Wanessa e o “playback” não se entenderam e a apresentação ao vivo foi constrangedora. A cantora não se deu conta do que realmente aconteceu e ficou indignada por também não ter recebido nenhum “toque” da produção.

Leia a carta com o desabafo de Wanessa:

Terça-feira, 3 de março, 15h. Recebo uma ligação da minha equipe desesperada dizendo que não haveria a possibilidade de fazer o Programa do Gugu (no mesmo dia) no formato Live PA (para quem não sabe, é quando o DJ toca e eu canto ao vivo). A justificativa foi a falta de estrutura, equipamentos e etc…

O que fazer então? A chamada está no ar, a divulgação está feita… Então decido: “Ok, irei abrir uma exceção”. Por ser o Programa do Gugu, a quem estimo e respeito. Por ser Record, parceira tantas vezes. Mesmo sendo contra o que tenho feito há anos: eu devo, posso, e o público merece que seja sempre ao vivo.

Foi combinado e acertado, então, que eu cantaria duas músicas e participaria de um jogo chamado Cabine.

22h30: o programa começa e entro logo no início. Cumprimentos, conversa rápida e vamos cantar.

“- Ok, vamos lá!”
1,2,3,4,5,6,7,8,9,10… Silêncio no estúdio.
11, 12… e começa a ficar constrangedor…
Pensa rápido, Wanessa!

Então, eu digo: “-Vamo ao vivo então. Shine it on, shine it on, shine it on me. Vamo lá, gente!” E nada da música começar.

Digo outra vez: “-Vamo de novo então, galera!” E emendo O Amor Não Deixa até o refrão todo. Nada acontece no estúdio e eu começo a pensar em outra música, ou vou dar cambalhota, sei lá!

Quase 1 minuto depois, a música começa a tocar no estúdio. Então, disse eu: “-Aê, agora vamos!”

Saí do programa de certa forma incomodada —pois nada acordado foi acertado—, mas a surpresa maior foi ver o que tinha realmente acontecido. O que parecia ter sido apenas um pequeno contratempo, controlado pelo o meu improviso maluco, na verdade foi um king kong. E pior, pago por outras pessoas e dado para mim, afinal, a cara na frente da câmera, era a minha.

Como é que a produção do programa de um dos maiores nomes da televisão pode cometer um erro tão primário e amador? Enquanto eu cantava a acapella no silêncio constrangedor e, repito: CONSTRANGEDOR do estúdio, o público em casa estava ouvindo perfeitamente a música durante quase um minuto.

Como ninguém vem avisar? Dar um grito, sei lá. Me desculpe, mas esta conta não é minha.

Com humildade e todo respeito e carinho que tenho por vocês: melhorem, invistam, ensaiem. É inadmissível vocês deixarem os seus convidados passarem por tamanho desconforto – sendo eu, que já tenho os meus 15 anos de carreira e mereço o meu respeito – como qualquer artista que se predispõe a sair de sua casa, para pisar em vossa casa.

© 2024 Observatório da TV | Powered by Grupo Observatório
Site parceiro UOL
Publicidade