Assim como a Sophia de Topíssima, relembre outras personagens que foram coagidas se casar nas novelas

Publicado em 07/08/2019

Em Topíssima, novela de Cristianne Fridman, Sophia (Camila Rodrigues) é coagida pela mãe, Lara (Cristiana Oliveira), a se casar. Do contrário, ela perderá a posição de presidente do Grupo Alencar, que empreende no ramo de ensino superior e pesquisa. Vamos relembrar outros personagens que, assim como Sophia de Topíssima, tiveram de se casar em virtude de coação ou chantagem.

Rosália, a noiva que, a exemplo da Sophia de Topíssima, se casou por vontade do pai e não a própria

Direito de Amar (1987) foi escrita por Walther Negrão com base numa radionovela de Janete Clair, A Noiva das Trevas. Glória Pires viveu Rosália, a protagonista dessa atração da Globo às 18h. O pai da moça, Augusto Medeiros (Edney Giovenazzi), tinha uma vultosa dívida com o impiedoso Senhor de Monserrat (Carlos Vereza). De tal forma que o credor exigiu de Augusto que lhe desse sua filha em casamento. O que Monserrat não sabia era que Rosália estava apaixonada justamente pelo filho dele, Adriano (Lauro Corona).

Um casamento contra a vontade, assim como a Sophia de Topíssima pode vir a passar

Em 2003/04, Walcyr Carrasco, autor de A Dona do Pedaço, escreveu Chocolate Com Pimenta. Celina (Samara Felippo) teve de se casar com o Conde Klaus (Cláudio Corrêa e Castro), embora amasse Guilherme (Rodrigo Faro). Muito mais velho do que ela, o conde havia vencido o pai da moça, Reginaldo (Antônio Grassi), numa mesa de jogo. E o casamento com Celina serviu de pagamento da dívida. Para regozijo de Graça (Nívea Stelmann), a irmã invejosa que queria ter Guilherme para si. Os dois casais são infelizes, especialmente o conde, que não consegue consumar a união devido a diversas artimanhas. Ao final, é claro, os pombinhos se unem.

O pai leva o filho a se casar com uma moça que não ama, mesmo depois de morto

“Quem matou Salomão Hayalla?” Os telespectadores da novela O Astro (1977/78), de Janete Clair, se perguntaram o nome do assassino do milionário vivido por Dionísio Azevedo durante cinco meses. Até a revelação de que o crime havia sido cometido por Felipe (Edwin Luisi). Anteriormente, muita coisa aconteceu aos Hayalla. Márcio (Tony Ramos), filho único de Salomão e herdeiro natural de seu império financeiro, apaixonou-se por Lili (Elizabeth Savalla). Ela trabalhava como chofer de praça e morava no Engenho de Dentro.

Todavia, era vontade da família, especialmente do pai, que deixou essa vontade expressa numa espécie de carta-testamento escrita para a Tia Magda (Ida Gomes), que Márcio se unisse a Jose (Sílvia Salgado). Esta era irmã de Amanda (Dina Sfat), com quem era casado um irmão de Salomão, Samir (Rubens de Falco). Chamado às responsabilidades da condição de herdeiro, e desejoso de dar ao pai a satisfação que lhe negou em vida, Márcio cumpriu o desejo dele e se casou com Jose.

Um mocinho manipulado pelo pai, assim como Sophia de Topíssima, mas sem que soubesse disso nem da filiação

Rafael (José Augusto Branco) era um dos jovens galãs de Corrida do Ouro (1974), novela de Lauro César Muniz e Gilberto Braga. Aliás, esse último estreou no gênero com a produção, exibida às 19h pela Globo. O testamento do velho Durval, cujas determinações dão a largada na trama, dizia que Patrícia (Renata Sorrah) devia se casar com Rafael a fim de desfrutar sua parte na herança. Só que Patrícia gostava de Fábio (José Wilker).

Um laço a mais com o velho Durval

Posteriormente, Rafael e ela acabaram se unindo, uma vez que no decorrer da história se apaixonaram e o casamento soou natural, deixando de ser uma imposição. Rafael era filho de Durval, embora até o fim da novela o rapaz não soubesse disso. Tinha o falecido na conta de um grande amigo e protetor, espécie de padrinho, a saber.

Num clássico da dramaturgia latina, um casamento sem amor estraga a vida de muita gente

Criação do escritor cubano Félix Caignet, O Direito de Nascer faz sucesso em muitos países desde a década de 1940, ainda no rádio. A história de Alberto Limonta em busca de sua origem e do sofrimento de sua mãe, convertida em Sóror Helena da Caridade, teve também versões em emissoras de televisão de vários países. Só no Brasil foram feitas até agora três adaptações da radionovela. Helena tinha uma irmã mais nova, Dora, ou Dorinha, como era chamada. O tirano pai das duas, Dom Rafael, obrigou Dorinha a se casar com Dom Ricardo de Monteverde, noivo que era de seu agrado e lhe convinha comercialmente.

Na versão de 1964/65, produzida pela Tupi, os personagens eram vividos por Vininha de Moraes (Dorinha), Elísio de Albuquerque (Dom Rafael) e Rolando Boldrin (Ricardo). Em 1978/79, novamente na Tupi, eles foram respectivamente interpretados por Lolita Rodrigues, Aldo César e Henrique Martins. Posteriormente, em 2001, no SBT vimos Ana Kutner, Luiz Guilherme e Dênis Derkian na pele dos personagens.

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