Assim como a de Ciro, de As Aventuras de Poliana, relembre mortes que chocaram o público nas novelas

Publicado em 19/05/2019

Nesta semana um acontecimento da novela As Aventuras de Poliana, do SBT, mexeu com os fãs da trama. Ciro, personagem interpretado pelo ator Nando Cunha, morreu de forma um tanto brutal. Durante uma chuva, o teto de sua casa deu sinais de que iria ceder, o que acabou acontecendo de fato.

Com isso, o personagem foi soterrado, o que gerou choque nos telespectadores e reações adversas nas redes sociais. Em conversa com o Observatório da Televisão, o ator desaprovou o final de seu personagem, e explicou que preferia um final mais suave devido ao público infanto-juvenil.

Assim como no folhetim escrito por Íris Abravanel, que completou 1 ano na última quinta-feira (16), outros personagens de novelas já morreram de forma a impressionar o público. O Observatório da Televisão preparou uma lista relembrando alguns deles. Confira:

Olavo (Wagner Moura), Marion (Vera Holtz) e Ivan (Bruno Gagliasso) em Paraíso Tropical

Olavo e Ivan    

Na novela Paraíso Tropical (2007), Olavo (Wagner Moura) e Ivan (Bruno Gagliasso) eram irmãos que viviam às turras. O primeiro, era um ganancioso e bem-sucedido empresário. Trabalhava no Grupo Cavalcanti, conjunto de empresas de seu tio Antenor (Tony Ramos). Já o outro, era um rapaz que vivia de pequenos golpes. No último capítulo da novela, escrita por Gilberto Braga, Olavo foi desmascarado confessando que Ivan era na verdade filho biológico de Antenor, e guardou a informação para que o irmão não lhe tomasse a herança que ele almejava conseguir após matar Antenor. Com raiva, Ivan deu um tiro em Olavo, que em seus minutos finais de vida conseguiu revidar matando Ivan.

Fred (Pedro Furtado) e Raquel (Helena Ranaldi) em Mulheres Apaixonadas

Fred

Em Mulheres Apaixonadas (2003), Fred (Pedro Furtado) era um aluno do Colégio ERA, local onde se passava maior parte da trama. O jovem retraído, que tinha gosto pela natação acabou se apaixonando por Raquel (Helena Ranaldi), sua professora de educação física. A mulher vivia fugindo de seu ex-marido, Marcos (Dan Stulbach) que a agredia constantemente. Fred a aconselhava a denunciar o agressor e se separar dele. Nos capítulos finais, com ciúme, Marcos armou com Dóris (Regiane Alves) de dar um susto no garoto. Munido de um revólver, o homem ameaçou Fred, enquanto dirigia um carro em alta velocidade. Ambos morreram ao caírem com o veículo em um precipício.  

Gonçalo (Mauro Mendonça) e Flora (Patrícia Pillar) em A Favorita

Gonçalo

Em A Favorita (2008), Gonçalo Fontini (Mauro Mendonça) era um rico empresário dono de uma empresa de papel e celulose. Ele havia perdido seu único filho Marcelo (Flávio Tolezani) assassinado por Flora (Patrícia Pillar). A vilã se escondia sob a capa de boa moça, dizendo que havia sido presa injustamente por 18 anos, mas Gonçalo acabou descobrindo toda as suas mentiras, inclusive tendo acesso a vídeos que mostravam ela assassinando suas vítimas. O erro dele foi colocar Flora contra a parede. Ao ficar sozinho em casa, e sem sua medicação para pressão, Gonçalo se deparou com a loira dentro da residência. Ela espalhou sangue de porco pelo local, e fingiu para o homem que havia assassinado sua neta, Lara (Mariana Ximenes) e sua esposa, Irene (Gloria Menezes). Nervoso, ele teve um ataque fulminante, morrendo na hora.

Gilvan (Miguel Roncato) é pego de surpresa pela gangue de Vinicius (Thiago Martins) em Insensato Coração

Gilvan

Foi apenas uma participação especial, mas gerou choque nos telespectadores pela brutalidade da cena. Gilvan (Miguel Roncato) era um adolescente gay em Insensato Coração (2011). Trabalhador do quiosque de Sueli (Louise Cardoso), ele era protegido por ela, e igualmente carinhoso. Para agradar a patroa, ele resolveu enfeitar o local com bandeirinhas coloridas durante a noite, e acabou sendo atacado por Vinicius (Thiago Martins) e sua gangue. Os seis rapazes, por homofobia, agrediram Gilvan até a morte.

Henriqueta (Cássia Kiss) e Luciano (Carmo Dalla Vecchia) em Cobras & Lagartos

Henriqueta

Teresa (Cássia Kiss) era a mãe do vilão Estevão (Henri Castelli) em Cobras & Lagartos (2006). A mulher havia sido internada após uma decepção amorosa em um sanatório, de onde conseguiu fugir. Ela reaparece anos depois com o nome de Henriqueta, aparência de mendiga, e com um filho adotivo, Sushi (Matheus Costa). Henriqueta havia tido um filho no passado com o grande empresário Omar (Francisco Cuoco), mas o garoto foi afastado dela, e Omar nem soube de sua existência. Sabendo que a mãe podia atrapalhar seus planos de se casar com Bel (Mariana Ximenes), e herdar a fortuna de Omar (pois ela poderia contar sobre um herdeiro legítimo), Estevão armou para que a mãe fosse morta. Ele a colocou dentro de um carro, em que havia uma bomba.

Irene

Morte de Irene (Fernanda Paes Leme) em Insensato Coração

Em Insensato Coração (2011), Leo (Gabriel Braga Nunes) era o grande vilão da trama. Ele tinha muita inveja de seu irmão Pedro (Eriberto Leão) e armou para separá-lo do amor de sua vida, Marina (Paolla Oliveira). Ele combinou com Irene, que era louca pelo galã, de engravidá-la. Para isso, roubou do lixo camisinha usadas do irmão e ela fez o trabalho de inserir espermatozoides no útero. Porém, enganada pelo protagonista, ela abriu o bico e revelou como conseguiu ficar grávida dele. Impiedoso, Leo decidiu apagá-la. Combinou de se encontrá-la em uma calçada de rua deserta, no centro do Rio. Ao chegar lá, ele nem desceu e já partiu para cima dela com o carro. Ela percebeu e saiu correndo, em uma sequência eletrizante. Depois de assustá-la, o carro sumiu de cena. Ela ficou ofegante, preocupada… Foi quando, do nada, o veículo bateu nela, arremessando-a longe. Grávida, Irene morreu na hora.

Maria (Zezé Motta) e Xica (Tais Araújo) em Xica da Silva

Maria

Em Xica da Silva (1996), ocorreu uma das mortes mais impactantes da história da teledramaturgia brasileira. A escrava Maria (Zezé Motta), mãe de Xica da Silva, foi esquartejada por brancos. Durante a cena, ela fez um discurso emocionante, como suas últimas palavras. Falou dos orixás, do destino de sofrimento, de ensinamento e aprendizado. Ela teve cada membro amarrado a um cavalo. Os animais foram colocados para dispararem em posições diferentes. Já no chão, perto da morte, ela jogou uma praga pelo sangue dos negros aos brancos que provocaram a monstruosidade da escravidão com seu povo. Ela ainda pediu aos orixás para os brancos aprenderem a respeitar a dor, o sangue, o sofrimento, o sentimento. E, assim, sem nenhuma chance defesa, ela morreu barbaramente.

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