Independência do Brasil: recorde atores que já viveram D. Pedro I na TV

Publicado em 07/09/2018

Neste 7 de setembro de 2018, celebramos os 196 anos da Independência do Brasil em relação a Portugal. O proclamador foi D. Pedro I, então príncipe regente, deixado aqui por seu pai D. João VI ao voltar para a Europa. Este momento dos mais importantes da História do Brasil, início do que chamamos Brasil Império, foi retratado algumas vezes pela teledramaturgia. Vamos relembrar alguns atores que já deram vida a D. Pedro I, o “Defensor Perpétuo do Brasil”, na TV.

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Tarcísio Meira

Tarcísio Meira como D. Pedro I em Saramandaia (Reprodução/Globo Play)
Tarcísio Meira como D Pedro I em Saramandaia ReproduçãoGlobo Play

Escrita por Dias Gomes em 1976 e exibida pela Globo às 22h, Saramandaia usava de realismo fantástico para contar uma história inteligente e crítica. Um de seus personagens era o professor Aristóbulo Camargo (Ary Fontoura). Em virtude de seu sonambulismo e também do fato de virar lobisomem nas noites de lua cheia, Aristóbulo vagava pelas ruas de Bole-Bole para se distrair. D. Pedro I (Tarcísio Meira) foi um dos viajantes com os quais o professor cruzou em seus passeios. Tiradentes (Francisco Cuoco) foi outro… Anteriormente, Tarcísio havia interpretado o príncipe num filme de Carlos Coimbra, que não é outro senão Independência ou Morte (1972).

Gracindo Júnior

https://www.youtube.com/watch?v=pFIqdMf9sl4

A Rede Manchete inaugurou suas atividades na produção de teledramaturgia em 1984 com Marquesa de Santos. A minissérie de Wilson Aguiar Filho, dirigida por Ary Coslov, tratava do caso de amor entre D. Pedro I (Gracindo Júnior) e Domitila, a Marquesa (Maitê Proença). As intrigas políticas dos tempos da Independência e o comportamento violento de Pedro com a primeira esposa, Leopoldina (Maria Padilha), compunham o panorama dessa passagem da nossa História. A quem não pôde acompanhar a minissérie na ocasião, não faltaram oportunidades: houve várias reprises nos anos seguintes e um lançamento compacto em vídeo.

Marcos Pasquim

Em 2002, Carlos Lombardi escreveu a minissérie O Quinto dos Infernos, dirigida por Wolf Maya e Alexandre Avancini. A trama é centrada no período joanino, quando a Família Real e a Corte portuguesas fugiram da Europa e se abrigaram no Brasil, então sua colônia. Mulherengo incorrigível, o príncipe Pedro (Marcos Pasquim) se casa com Leopoldina (Érika Evanttini). Posteriormente, viúvo, desposa Amélia (Cláudia Abreu). No entanto, Domitila (Luana Piovani) não deixa de fazer parte de sua vida. O erotismo e a picardia do texto incomodaram os puristas, mas o resultado foi interessante e mostrou a História sem um viés engessado, que endeusa os vultos.

Reynaldo Gianecchini

Em 2009, um dos especiais de fim de ano da Rede Globo foi o unitário O Natal do Menino Imperador. Nele, D. Pedro II (Sérgio Britto), já idoso, recorda o primeiro Natal que passou sem o pai, D. Pedro I (Reynaldo Gianecchini), ainda criança e já sob o peso da responsabilidade de ser imperador do Brasil. Na infância o personagem foi vivido por Guillhermo Hundadze. O texto do especial foi de Péricles Barros e a direção, de Luiz Henrique Rios.

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Caio Castro

A novela Novo Mundo (2017), de Thereza Falcão e Alessandro Marson, se passava entre 1817 e 1822. Em meio às convulsões políticas do território brasileiro, com as quais o príncipe D. Pedro (Caio Castro) tem de lidar, o complicado romance de Joaquim (Chay Suede) e Anna (Isabelle Drummond). Ainda, a movimentada vida amorosa do monarca, dividido entre a esposa Leopoldina (Letícia Colin) e a amante Domitila (Agatha Moreira).

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