As quatro maiores narrações de Luciano do Valle, que nos deixou ha quatro anos

Publicado em 19/04/2018

No dia 19 de abril de 2014, de forma surpreendente e triste, o narrador Luciano do Valle nos deixavam órfãos de uma grande voz na narração brasileira.

Ele sofreu um mal súbito durante um vôo para Uberlândia (MG), onde iria fazer uma transmissão do Campeonato Brasileiro pela Band. Seu falecimento causou comoção nacional e muita tristeza por um fato.

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Menos de dois meses antes, a Copa do Mundo no Brasil iria ser realizada, e Luciano sempre disse que era um sonho narrar a Copa na sua casa. Mas mesmo assim, Luciano teve grandes momentos.

Além do futebol, Luciano também deixou um legado grande em outros esportes, principalmente no vôlei. Nesta lista, o Observatório da Televisão mostra os quatro grandes momentos ou narrações de Luciano do Valle na carreira.

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1 – Luciano do Vôlei

Em 1983, Luciano organizou um grande feito para o vôlei brasileiro. Com sua empresa, a Promoção, juntamente com a Confederação Brasileira de Vôlei, foi organizado um amistoso entre Brasil e União Soviética no Maracanã.

Com o jogo de vôlei ao ar livre, mais de 90 mil pessoas foram ao maior estádio do mundo na época. No fim do jogo, Luciano fez um desabafo histórico para quem não torcia pelo sucesso do evento:

2 – “Não há palavras!”

Em 1986, antes da Copa do Mundo, o Brasil jogou contra a Iugoslávia no estádio do Arruda, em Recife (PE). Zico passou por toda a zaga e fez um dos gols mais antológicos da história.

Luciano, com sua narração perfeita, definiu tudo com maestria: “Não há palavras para descrever o gol de Zico!!! É de placa, é de placa, é de placa!!!”.

Não há palavras para definir a narração de Luciano neste lance.

3 – A voz de 1982

Em 1982, mesmo não querendo muito, mas beneficiada por um acordo feito na época, a Globo transmitiu sozinha a Copa do Mundo da Espanha daquele ano.

O time do Brasil até hoje é lembrado como um dos mais mágicos da história do futebol. Luciano do Valle foi a voz que irradiou as mágicas de Zico, Éder, Sócrates, entre outros gigantes do futebol nacional.

Mas ele também narrou a famosa Batalha do Sarriá, onde a Itália eliminou a Seleção Brasileira por 3 a 2, com três gols de Rossi. Luciano, sem querer, fez o Brasil chorar.

4 – “Eu sou Edílson, o Capeta!”

Em 2000, a Band transmitiu sozinha o Mundial do Clubes da FIFA, realizado no Brasil naquele ano. A audiência foi lá em cima, e a final entre Corinthians x Vasco marcou pico de 55 pontos, até hoje o recorde histórico da Band em todos os tempos.

Mas a narração mais lembrada daquele Mundial foi no jogo Corinthians x Real Madrid. Edílson Capetinha decide dar uma caneta no zagueiro Karembeu, que dias antes, tinha dito que não o conhecia.

Numa narração de arrepiar, Luciano diz claramente o que Edílson falou com o pés: “Eu sou Edílson, o Capeta!”.

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