3 formatos que o SBT fez questão de estragar

Publicado em 20/04/2017

Visando conquistar o público, as emissoras buscam investir em formatos internacionais. O SBT, por exemplo, já adquiriu vários formatos interessantes e que tinham tudo para dar certo na nossa TV, mas por algumas derrapadas acabaram não agradando ao telespectador.

De jornalismo a reality show, listamos três formatos internacionais com ótimas temáticas que acabaram sendo colocados no ar com algum detalhe a menos.

3º Primeiro Impacto

Jornalismo
No formato original telejornal é comandado por duas mulheres Foto Reprodução Web

Percebendo o crescimento de audiência da Record TV com os matutinos “SP no Ar” e “Balanço Geral Manhã”, o SBT foi ao exterior e garantiu o formato “Primeiro Impacto”, que em sua versão original é exibida pela Univision.

O jornalístico é comandado por duas apresentadoras e mescla policialesco com celebridades. Além disso, o informativo opta por falas mais despojadas.

Na versão que o SBT fez questão de estragar, um garoto de 18 anos (Eduardo Camargo/ Dudu Camargo), comanda o programa e faz dancinhas ‘malucas’ e sem sentido. Antes, o telejornal era comandado por Joyce Ribeiro e Karyn Bravo, porém a emissora transformou o formato o mais robótico possível.

2º Solitários

SOLITÁRIOS
Solitários empolgou mas nem tanto Foto Reprodução SBT

No dia 11 de janeiro de 2010 o SBT estreou a primeira temporada do reality show “Solitários”. O formato original do canal Fox simula um ‘experimento social’ onde os competidores são mantidos confinados em cabines individuais, tendo contato com um computador chamada Val.

No Brasil o programa foi ao ar totalmente gravado. Faltou um planejamento para uma eventual transmissão ao vivo, já que o formato acaba quando todos os candidatos desistem até que resta somente um. Fica a dica para a emissora: brasileiro adora reality show de confinamento, por tanto um ao vivo sempre é bom.

1º Supernanny

Reality Show
Babá comandava programa na TV inglesa Divulgação Channel 4

O que era pra ser um reality show educativo se tornou a mais absoluta falta de paciência. O programa original feito pela televisão inglesa e adaptado em países como Estados Unidos dançou na grade do SBT mais que rainha de bateria em desfile de escola de samba. O publico cansa disso.

Já exibido aos sábados, domingos e segundas, o programa ganhou uma curta temporada de reprises em janeiro deste ano. Além disso, a seleção das famílias em sua grande maioria das vezes foi a mais errada possível — só gente com casa bonita.

A atração é interessante, pois além de ser um educativo tem entretenimento e informa o telespectador. No formato adquirido pela a emissora paulista uma babá era a apresentadora. No Brasil, foi totalmente diferente: a emissora quis um ar sério e contratou a pedagoga argentina Cris Poli — por sinal, um ponto positivo.

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