Os primeiros meses do ano são reservados pela Globo para o Carnaval, o maior espetáculo a céu aberto do mundo. Cabe a emissora divulgar os preparativos das escolas de samba para os desfiles que acontecem entre fevereiro e março no Rio de Janeiro e também em São Paulo. Band e SBT dedicam seus espaços para o Carnaval de Salvador e Recife.
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Um dos símbolos, talvez o maior, desta festança toda atende pelo nome de Globeleza, uma musa escolhida pela emissora carioca desde os anos 90 para dar boas-vindas ao público e assim avisar que a festa vai começar.
Em 2017 a ação chamou a atenção por um motivo peculiar: a moça da vez, Erika Moura, está vestida com trajes típicos das festas que ocorrem Brasil afora. Todos em cenas dançam ritmos conhecidos pelos brasileiros como o e maracatu, bumba meu boi, frevo e o axé. E do que o público sentiu falta? A protagonista da tradicional vinheta já não exibe mais seu corpo de forma sensual ou até vulgar deixando à mostra partes íntimas pintadas especialmente para a ocasião o que provoca uma onda de críticas por parte de entidades ligadas aos direitos humanos em especial à mulher.
Veja a vinheta deste ano lançado na última edição do Fantástico:
A campanha de 2017 vai focar também em modos como manter as ruas limpas e na diversidade cultural.
Vamos relembrar como eram as modelos e dançarias escolhidas pela emissora entre os anos 90 e 2000?
Valéria Valença
De 1990 até 2005 o reinado foi de Valéria Valença esposa do designer gráfico Hans Donner, ex-funcionário da TV Globo, responsável pela criação de vinhetas e aberturas de novelas e programas da emissora. O posto foi criado oficialmente em 1993. Valéria agora é evangélica e se dedica aos filhos que tem com Donner.
Gianne Carvalho
A carioca foi escolhida em um concurso dentro do Domigão do Faustão. Gravou a vinheta de 2005 ao lado de Valéria, mas não seguiu no posto.
Aline Prado
A terceira musa ocupou a vaga entre 2006 e 2013. Formada em jornalismo, Aline também investe na carreira de atriz e rodou um longa O Último Virgem.
Naiara Justino
Escolhida através de um concurso no show da vida no final de 2013, a modelo sofreu duras críticas “por ser negra demais”. Os ataques racistas foram intensos. Em entrevista ao Programa do Gugu, Naiara afirmou: “Eu sofri muitos ataques pela internet. Muita gente fazia comparações com personagens que não eram legais”. Justino ficou no posto por apenas um ano e foi dispensada pela Globo.
Documentário apresentado pelo jornal The Guardian apontou que ela foi sim vítima de racismo. Naiara fez uma participação em 2016 na trama da Record, Escrava Mãe, como a mãe da protagonista Juliana.
Erika Moura
No posto desde o ano passado, a modelo também seguiu o roteiro das edições passadas e apostou na ousadia.
Erika falou sobre a o material produzido este ano e ainda sobre os anteriores. A estrela garantiu que nunca viu o material como algo sexual.
Reunião com todas as ex-Globelezas e a atual: