Vinte anos depois de Explode Coração, Ricardo Macchi defende Cigano Igor: ”Foi um sucesso danado”

Publicado em 24/10/2016 18:43
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Quando se fala de Ricardo Macchi, é impossível não lembrar o personagem mais icônico do ator, o Cigano Igor, protagonista da novela Explode Coração (exibida entre 1995 e 1996).

A pouca experiência do ator na época rendeu muitas críticas a respeito de sua interpretação, vista como ruim por muitas pessoas. Mas, mesmo com tanta falação, Macchi defende o personagem e diz que prefere ver apenas o lado bom desse trabalho.

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”Sempre levei tudo isso na brincadeira. Nunca deixei de falar que não tive coach. Mesmo assim, foi um sucesso danado. A maior audiência, de 66 pontos, aconteceu numa cena minha. E, em 1995, explodiram registros de recém-nascidos com nome Igor. Isso é a prova de que minha estrela brilha, nasci para isso. As pessoas querem pegar o lado ruim e jogar em cima de mim. Não veem a parte boa. Não conhecia ninguém dentro da Globo nem namorava uma pessoa famosa, mas nem mesmo a mídia conseguiu me derrubar. Tenho carisma”, desabafou, em entrevista ao jornal O Globo.

Para ele, as pessoas só se atentam à parte ruim, sem se preocupar com o que aconteceu de positivo em sua carreira ao longo desse tempo.

”As pessoas se esquecem também de que fiz ‘Por amor’ e fui capa do CD da novela. Estou há 20 anos na Globo fazendo diversos produtos, embora não tenha contrato fixo. Nunca quis ficar amigo de diretor, autor ou produtor de elenco para conseguir papéis. Isso é derrota para mim, não vitória. Por que a Globo me chama tanto? Porque sabe que tenho talento, seguro qualquer papel e chego com o texto decorado. Modéstia à parte, faço meu trabalho muito bem. Eu sei que dou audiência. É um desperdício não estar em novelas, mas, enquanto não me chamarem, não vou fazer o que nunca fiz”, ponderou.

Aos 46 anos, o ator faz participações em programas da Globo atualmente, como o Adnight e o Zorra. Além disso, trabalhou em outras emissoras, como a Record, além de tentar carreira política como deputado federal pelo Rio Grande do Sul.

Mas, segundo Macchi, a experiência não foi lá das melhores. Ele diz que não conseguiu se eleger por sabotagem do próprio partido. ”Sabotaram minha candidatura e acabei não conseguindo votação suficiente. Com isso, senti que, na política, para se eleger, você precisa ter a estrutura do partido e seguir o que ele determina. Política não serve para mim. De democracia participativa, estou fora. Quando tivermos uma reforma política e entrar o voto distrital, se eu estiver inspirado, tento de novo. Mas desanimei bastante quando vi a podridão. Achei que sabia como funcionava. Me candidatei porque acredito que o Rio Grande do Sul precisava de mais representatividade e pressão no Congresso Nacional’‘, revelou.

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