Flávio Tolezani fala sobre par romântico com Dira Paes em Verão 90: “São pessoas completamente do bem”

Publicado em 25/01/2019

Raimundo é o personagem de Flávio Tolezani em Verão 90, ele é um rapaz justo, honesto e acredita muito na força de seu trabalho. Veio de Pernambuco, chegou no Rio de Janeiro aos quinze anos de idade. Graças a sua força de vontade e foco, construiu a sua vida e terá um dos restaurantes mais conhecidos do Rio. Em conversa com o Observatório da Televisão, Flávio falou sobre a vida amorosa de seu personagem e lembranças dos anos 90.

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Como é a proximidade do Raimundo com Janaína?

“A Janaína é essa personagem que também é muito sedutora, no sentido de que ela é conquistadora. Porque ela está no mesmo plano do Raimundo. São pessoas completamente do bem, que tem uma empatia enorme, se identificam com as pessoas e como a Janaína é com os filhos e com a família, o Raimundo é com todo mundo que está ao seu redor. Então eles são muito próximos nesse sentido.”

A arte da conquista

O que o Raimundo faria para conquistar a Janaína somente para ele?

“A única coisa que o Raimundo poderia fazer, que é o jeito que eu o vejo, pelo menos até agora, é ser ele mesmo. É o que ele faz, ele só demonstra o tempo todo o quanto ele se importa com os outros e isso faz bem para ele. É um cara que não é nem um pouco invasivo, ele convive com ela e ajuda. Ele é dono de um restaurante e as pessoas transitam por lá, assim como a Janaína.”

Você se acha parecido com ele?

“Em alguns aspectos sim. E não só por isso, mas por ter uma proximidade ou alguma coisa, ele acaba tendo um pouco de mim. Eu consegui trazer o Raimundo para coisas minhas. Eu acho que esse cuidado com os outros, uma preocupação constante.”

Carreira

Como foi para você desde que você fez o Vinícius em O Outro Lado do Paraíso?

“O retorno foi muito positivo. A princípio, existia a preocupação que não fosse positivo e foi. As pessoas separam o que é o trabalho e o que é a pessoa, e aí vem com muito carinho elogiar o trabalho. Foi tudo lindo, não faço nenhum esforço para tirar a imagem do personagem, eu não me preocupei com isso. Mas vejo com um olhar muito positivo.”

Você tinha preocupação com a sua filha né?

“Sim, porque pensava o que poderia chegar até ela referente ao personagem. E como é que as pessoas veriam isso, mas foi tudo ótimo.”

Passado

O que mais marcou na sua vida nos anos 90?

“Tem muita coisa que eu poderia falar, mas tem uma que vem na novela e que eu não sei se é por causa da novela, mas a parte musical é muito presente. A minha adolescência, a parte de identificação musical. E então cada música que toca na novela, eu lembro da época. O mais marcante eu acho que é esse universo musical. Ainda tem a TV que passava clipes, nessa época para mim, toda música tinha uma identidade visual, hoje em dia não sei se é muito assim.”

Você sente falta das coisas daquela época, de esperar alguém ligar ou mandar uma carta?

“A gente sempre fica nessa coisa um pouco nostálgica, não posso falar que era melhor, mas tinha esse lado bom. Era gostoso você não poder encontrar a pessoa em tal horário e esperar ela chegar, as coisas tinham o seu tempo, mas hoje tudo se atropela. Eu sinto falta e lamento um pouco a minha filha não ter isso hoje, nunca ter tido essa vivência das coisas terem seu próprio tempo e ter que respeitar.”

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