Na semifinal do Popstar, Mouhamed Harfouch já recebeu sugestões para cantar clássicos de Anitta

Publicado em 07/11/2018

Elogiado por suas participações em novelas e séries da Globo, entre elas, Malhação – Viva a Diferença, Mouhamed Harfouch vem se destacando na atual temporada do Popstar nas tardes de domingo da Globo. Na atração, ele já cantou clássicos do rock, foi chamado de canastrão por um dos jurados, mas com seu jeito engraçado conquistou jurados, plateia e telespectadores e garantiu vaga na semifinal.

Em entrevista ao Observatório da Televisão, o ator e cantor – que já tem um novo trabalho na TV em 2019, novela das 18h Órfãos da Terra – falou sobre a sua experiência no reality que conquistou o público.

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Anitta

Com torcida nas redes sociais, o ator afirmou que vem recebendo várias dicas pelas redes sociais, entre elas, apresentar hists do momento: “Uma vez um fã me disse: ‘Canta Anitta! Você vai arrasar’. Morri de rir”.

Confira!

No primeiro programa você cantou com a presença da sua filha um clássico do rock. Como foi a escolha dessa canção?

“Escolhemos três canções para os três primeiros programas, mas só Beautiful Day acabou ficando. As escolhas são feitas pelos artistas em conjunto com seus produtores e respeitando algumas regras do programa, como: número de canções em inglês, em português, que já não tenham sido cantadas na edição passada, que os outros competidores já não tenham escolhido… Parece fácil escolher repertório, mas é um grande desafio é onde, sem dúvida, mais queimei a cabeça”. (risos)

Loucura

Estava meio tímido, inseguro? 

“Eu já estava super nervoso, afinal, subir naquele palco, com a plateia lotada, e ainda todos os especialistas que na verdade são ídolos e cantar pra eles, não é tarefa nada fácil. E pra todo Brasil? Quase uma loucura… E competindo com os talentos que temos… um suicídio”. (risos)

E como a presença da sua família mexeu com você? 

“Pra completar a adrenalina, subi para cantar sendo o 13º a se apresentar, e quando finalmente subo no palco, a primeira coisa que vejo é a minha filha Ana Flor e minha mulher bem na minha frente, na primeira fileira e no meio. Impossível não ver. Foi difícil… A voz embargou e já perdi todo o resto de controle que tinha”.

Desafios

Das canções que você apresentou, qual mais te emocionou e qual mais exigiu de você treino até agora?

“As duas primeiras com certeza me exigiram demais. Comecei escolhendo duas músicas muito difíceis e que acabaram ficando mais difíceis ainda por serem gravadas em dias seguidos, já que eram dos dois primeiros programas gravados”.

A repescagem te ajudou de alguma forma? 

“Estava com medo mesmo. Inseguro certamente e pensando: onde fui me meter. (risos). Mas foi um momento mágico, lindo e que nunca vou esquecer’.

Entrega

Qual é o principal desafio ao cantar para um time de especialistas e ainda para o público?

“É não pensar em nada disso. Cantar pra você, para o seu público, para sua alma. Cantar pra se divertir e entregar o seu amor e sua alegria pela música. Esse é o caminho que me salvou”.

Qual conselho mais te marcou ao longo da temporada?

“O do Sidney Magal, quando falou que minha interpretação não o tocou por faltar doçura. Enfim, aquilo me fez refletir e pensar  mais ainda na escolha do repertório”.

Canastrão

Na edição do dia 21/10, The Strokes, você já estava bem mais à vontade, com um ar debochado. Canastrice sensacional! Fale mais sobre isso! 

“Last Nite foi uma das minhas melhores apresentações, mas ela foi construída bem antes, desde Exagerado mudei minha postura no palco. E passei a não cantar, passei a me apresentar. Fazer meu número, pensar em usar daquilo que é o meu ofício. Meu ator, meu corpo, minha interpretação… que culminou com a música do The Strokes onde minha proposta era realmente brincar, debochar e me divertir sendo popstar. Amei quando o Pedro Luís falou da canastrice! Ele entendeu tudo (risos)”.

Repescagem

Que balanço faz da sua participação no programa? 

“Cara, uma trajetória dificílima. Não tive vida fácil, mas sou tinhoso. Não desisto e sempre, sempre, procurei achar uma solução para entregar minha verdade. Meu amor pela música. Fiquei boa parte do programa entre os últimos, fui parar na repescagem e quase fui eliminado. Mas segui e hoje estou na semifinal. Tenho muito orgulho desta caminhada, que me exigiu acreditar em mim, ter cabeça para não desistir e saber ouvir os profissionais super talentosos que estavam junto comigo. Aprendo muito e muito com eles”.

Ator e cantor

O quanto ele agrega à sua carreira como ator?

“Agrega totalmente. Eu como cantor, faço o mesmo que como ator: Conto histórias. Só que com sensibilidades diferentes. E isso só lapidou ainda mais o meu ator. Este processo está sendo muito valioso”.

Olha o cara ensaiando…

Você é daqueles que canta a música o tempo todo (no carro, no banho) para fazer bonito no palco? 

“Não… porque temos que cuidar da voz. Para não gastá-la demais. Temos que ter um baita cuidado com a voz. Canto sempre, mas escolho os momentos para ensaiar aquecendo e desaquecendo a voz. E não fico repetindo varias vezes seguidas… isso não é bom. Mas escuto toda hora que da. Mas, às vezes, me empolgo e fico cantarolando na rua enquanto ando, tentando cantar baixo, por causa da voz… Quando vejo estão me olhando porque estou fazendo caras e bocas e criando movimentos, dançando… A música toma conta. (baita vergonha) hoje já sabem: Olha lá o cara tá ensaiando”. (risos)

Show das Poderosas?

Você tem cara de ser engraçado no dia a dia. Conta algo que você vivenciou por conta do programa e acabou pagando um mico nos ensaios, na rua, algum vizinho reclamou, a sogra…etc 

“Nas redes sociais é muito divertido ler a quantidade de mensagens que chega com gente dando sugestões de repertório e conselhos para melhorar no programa. Uma vez um fã me disse: Canta Anitta! Você vai arrasar. Morri de rir”.

Já começou a pensar em musicais? 

“Já protagonizei um. Foi muito bacana! O Ou Tudo ou Nada, da Broadway. Tenho alguns convites para retornar aos musicais, vontade não falta. Quem sabe, em breve?”

Novos projetos? 

“Férias e depois começo a gravar a novela das 6, Órfãos da Terra, das queridas Thelma Guedes e Duca Rachid”.

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