Em Malhação: Vidas Brasileiras, Pedro Maya interpreta Garoto, um jovem que passou por uma grande transformação em sua vida. No início da história, era um menino de rua que foi acolhido pela professora Gabriela (Camila Morgado). Logo se tornou filho adotivo de Heitor (Luis Gustavo), e se viu às voltas com o retorno do pai após o lançamento de um videoclipe de sucesso na internet.
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Com a fama online, o personagem ganhou fãs na trama, e teve até uma namorada obsessiva. Em entrevista ao Observatório da Televisão, o Pedro Maya deu suas opiniões sobre a trajetória de Garoto,
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Mudou tudo na vida do Garoto, como essas mudanças estão sendo para você?
Esse desenho do personagem foi muito bom. Quem acompanhou desde o inicio pôde ver a construção do personagem, habitando em alguns lugares e depois tendo algumas falas bem sutis. Está sendo muito gratificante para mim estar nesse trabalho. É a segunda vez em Malhação, de um modo aprofundado. E agora eu estou entre os protagonistas, é uma experiência incrível.
Como está sendo a resposta do público para você, porque o Garoto está fazendo sucesso, não é?
Ele é um garoto muito meigo, muito carismático, então ele acaba sendo muito amado. Ele não tem nem um pouco de vilania. É muito bacana poder estar trabalhando nesse lugar, fazer o mocinho.
Pedro Maya fala sobre troca com o elenco de Malhação
Como é essa troca com o Luis Gustavo?
Essa troca com o Luis Gustavo e com o Tom Karabachian, tem sido para mim um dos maiores presentes desse trabalho. São duas pessoas super solícitas, disponíveis e muito profissionais. Eu fico encantado com o profissionalismo do Tatá, com o carinho que ele adquiriu pela gente. A gente aprendeu a se gostar e sempre tentamos levar todo esse amor construído para as cenas.
E a sua ligação e do Garoto com a música?
Eu toco desde os 13, 14 anos e a minha relação com a música é tamanha que eu acho que em cena existe uma musicalidade muito grande, então eu tento trazer sempre a música para o meu trabalho. O Garoto também é um estudante de música, que está iniciando, que também teve a música como uma válvula de escape para todas as condições adversas. Eu acho que a música representa muito para mim e para o personagem.
O seu estilo de cabelo está virando moda. Dá trabalho para cuidar?
Dread dá um pouco de trabalho, mas é muito bacana e eu acho que é a minha identidade também, diz um pouco sobre mim e eu sou muito feliz com ele.
Como é o assédio nas ruas?
Rola muito, principalmente a galera que pede para tirar foto, fazer um story, mas é muito engraçado que eu não sou de sair muito e quando eu saio, eu saio geralmente pelo meu bairro. Eu sempre continuei fazendo as mesmas coisas, sempre fui ao samba, a praças de alimentação, a diferença é que agora eu sou reconhecido. Hoje tiro foto com as pessoas que antes não me notavam, tem sido engraçado.
* Entrevista feita pelo jornalista André Romano