Deborah Secco defende sua vilã em Segundo Sol: “Ela é muito má, mas uma mãe amorosa”

Publicado em 09/08/2018

No quesito maldade Deborah Secco está com tudo em Segundo Sol. Na trama de João Emanuel Carneiro, as maldades praticadas por Karola e Laureta (Adriana Esteves), estão ganhando o ódio do público e a simpatia também.

Em entrevista ao Observatório da Televisão, Deborah Secco conta como o público vem reagindo em relação as tramoias que a esposa de Beto Falcão (Emilio Dantas) vem aprontando para não perder o amor do filho, Valentim (Danilo Mesquita), e também do cantor.

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Repercussão

“Ela é muito má, mas ao mesmo tempo humana, engraçada, doida, exagerada, dramática. Ela é uma mãe excessivamente amorosa. Acho que todo mundo se identifica um pouco, e as pessoas adoram odiar a Karola. Pra mim é um grande trunfo”.

Trabalho com diversão

“A maior alegria de uma pessoa é quando o trabalho vira brincadeira, e a Karola é a minha maior brincadeira. Eu vou lá pra fazer palhaçada, pra me divertir.”

Vilã

“Eu diria que a Karola é minha primeira grande vilã, porque a Iris [Laços de Família 2000] era uma menina malvada, mas não chegava ser uma vilã como essa”.

Elogios ao autor

“Uma das qualidades do João Emanuel [autor de Segundo Sol] é que ele não guarda história, vai soltando e nós não sabemos pra onde vai, mas com certeza vem muita coisa boa por aí”.

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Quando me negam um brigadeiro 😋 #SegundoSol

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Perdão pra Karola

“Perdão todo mundo merece. Nós temos o direito de se arrepender dos nossos erros. Se Deus nos perdoa, quem somos nós para não perdoarmos o próximo? Agora, que as pessoas queiram continuar convivendo com ela é outra história”.

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Hoje vi pessoas angustiadas com a cena de violência entre Remy e Karola. É violência, sim. É absurdo, sim. É difícil de assistir, sim. Mas o que seria da arte se não fosse a provocação? Se não nos fizesse chorar, rir, nos indignar… ? Pra quem não viu, a cena foi a vilã sendo sexualmente violentada pelo amante. Pode até ter existido quem se divertiu com a dor dela, ter achado que ela merecia, mas a maioria me perguntou se eu tinha enxergado a violência da cena. Claro que enxerguei. Claro que sentimos isso na hora de gravar. Claro que pensamos em quem passa pela situação. Mas que bom! Que bom ver o papel provocador da arte se implementar em forma de indignação. Essa é a nossa função na sociedade. Obrigada, Karola! Obrigada, Vlad (gênio!!!), @mmedicis , Dennis e toda equipe por tornar essa representação possível e cheia de respeito. Retratar a vida é expor as feridas, é colocar a arte a serviço da sociedade. É lutar para que essa indignação seja força para mudar! Sigamos!

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Relação com o filho

“Sofro muito porque eu queria que o Valentim (Danilo Mesquita) a quisesse. Mal ou bem foram 18 anos que ela lhe deu amor. E tem a história do Pedrinho, o menino que foi roubado, e hoje escolheu ficar com a mãe que o roubou, e não com a mãe biológica”.

Cinema

“Existe um filme que se chama Mãe Só Tem Uma, que é genial. É uma história de vida real. Esse menino escolheu viver com a mãe que tem afinidade. A mãe biológica, ele não tem identificação. Espero que o Valentim escolha a Karola”.

Cenas de brigas

“As cenas são as mais contidas porque elas são muito técnicas pra que a gente não se machuque, e não machuque a colega. Temos um coreógrafo que é excelente, e ele faz brigas maravilhosas. Nessas cenas não podemos nos soltar muito porque um deslize e você pode se machucar”.

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