Evandro Santo revela: “Após o fim do Pânico na Band, fiquei com medo de não ter mais espaço para mim na TV”

Publicado em 18/04/2018

Evandro Santo, o famoso Cristian Pior do “Programa Pânico”, humorista que fez muito sucesso por mais de uma década no elenco do programa dominical e na rádio, comentou sobre o encerramento da atração na grade da Band e conta como foi a adaptação para fazer parte do “Melhor da Tarde”, programa completamente diferente do que já havia feito antes. Confira a entrevista concedida para o Observatório da Televisão:

Antes de negar entrevista a Evandro Santo, Pabllo Vittar já havia vivido situação constrangedora com o Pânico; relembre

1) Evandro, com o fim do programa “Pânico na Band”, você ficou com medo de não ter mais espaço na TV? Como foi receber essa notícia?

“Primeiramente obrigado pela entrevista. Bom, eu recebi a notícia duas semanas antes de vazar na mídia. Fiquei em choque, porque foram onze anos. De rádio e TV e tudo muito intenso. Fiquei com medo sim, mas algo dentro de mim, dizia que algo poderia acontecer, afinal todos os comediantes do Pânico eram talentosos. Mas na pior das hipóteses, poderia viver de Stand up em bares e teatro que é um meio que cresceu bastante. Um monte de amigos meus vivem assim, fazendo de quatro a cinco shows por semana, sem estar na mídia. E é uma correria, mas se vive melhor da profissão de comediante, porque onde quer que você vá, tem um bar de Stand up e você faz com vários outros, gente nova e acaba aprendendo. Mas eu já estava em namoro com a Cátia já fazia um ano. Então estava meio encaminhado mas sem certezas. Artista que é artista se vira em qualquer lugar.”

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2) Por qual motivo você acredita que o “Pânico na Band” chegou ao fim depois de anos no ar? Você continua no elenco do Pânico na Rádio? Muitos do elenco original deixaram a equipe de Emílio Surita, você acha que o trabalho do programa na rádio continua o mesmo ou sente a falta dos antigos âncoras da atração?

“Olha, foram 14 anos no ar. E tudo acaba. Casseta e Planeta, A Grande Família, Tapas e Beijos, Sai de baixo, o humor vai se renovando. Quanto à rádio não continuo lá. Mas creio que nunca acabará porque é um programa clássico então tem muitos ouvintes. As pessoas migram, isto é normal no meio. Sempre vem gente nova é uma roda que não acaba.”

3) Hoje, você está no elenco do “Melhor da Tarde” na Band com apresentação da Cátia Fonseca. Como está sendo essa experiência de trabalhar num programa diário? Seu papel no diário “Melhor da Tarde” é fazer humor também ou terá de investir numa outra área nessa nova fase?

“Esta fase está bem leve e gostosa. Faço palco, no ao vivo, visito donas de casa para saber sobre o seu dia a dia e provar seus pratos. Tem um relação mais humana, mais íntima com o telespectador, então você sente o carinho e o afeto de perto. Tem humor, mas tem carinho e humanidade, porque as pessoas abrem suas casas para você. Então tem uma troca de energia muito gostosa.”

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