Joanna Maranhão lamenta eliminação no Dancing Brasil: “Doeu Muito”

Publicado em 23/03/2018

A nadadora olímpica Joanna Maranhão, foi eliminada na última quarta-feira (21) do reality Dancing Brasil da Rede Record, após uma linda trajetória de 10 semanas no jogo. A pernambucana Joanna falou com exclusividade com o Observatório da Televisão sobre a experiência de competir de uma forma diferente em sua vida.

Confira:

Joanna você foi a nona eliminada do Dancing Brasil 3, como foi ter de dar adeus à competição tão perto da final? Faltavam apenas 2 semanas… Você acha que ser o primeiro eliminado seria mais triste?

“Doeu muito! Não sei explicar, mas entramos naquele mundo e naquela rotina e de repente tem uma ruptura, parece que te chacoalham. Ainda não digeri o fato de que, não vou dançar forró no palco do Dancing Brasil, mas também sei, que nada acontece por acaso e sou muito grata por tudo que vivi.”

Você é uma nadadora olímpica e sempre deixou claro que tinha o corpo rígido, musculatura firme para ser rápida e forte dentro de uma piscina, como foi a adaptação parar ser uma aspirante à bailarina?

“Foi se tornando menos difícil. Nas primeiras semanas eu simplesmente não conseguia ouvir a música e fazer com que meu corpo se movesse ao ritmo dela, tudo parecida rápido demais pra um corpo rígido demais. Mas o Bruno foi maestro nisso, com muita paciência e inteligência me ensinou, de fato, a dançar, a pisar, a se posicionar, fazíamos aula de ballet, além alongamento pra dança, malhávamos juntos preparação física de bailarino, me enviava vídeos e sugestões, enfim, eu tive um mestre ao meu lado por três meses.”

Entre os 10 ritmos que vocês dançou, qual foi seu favorito? E qual o mais difícil? Qual a melhor surpresa que te aconteceu dentro deste reality?

“Muito difícil escolher. Eu amei as clássicas, não tem nada a ver comigo mas, quando me permiti crescer no palco, pisar como uma bailarina e me mover ao som de uma música lenta, me apaixonei! Achei o chacha muito difícil, mas talvez, porque foi o primeiro ritmo muito rápido que dancei, e o jive, que requeria uma agilidade de pernas e pés, além do que, nossa música tinha um bit de competição de jive, era bem rápida”

Bruno Coman, seu parceiro/professor de dança no Dancing Brasil se machucou na reta final do programa, isso te prejudicou na disputa pelos 500 mil reais?

“Não diretamente, com a lesão do Bruno, fizemos uma coreografia pé no chão, clássica, o que é lindo pra quem entende de dança. O que não é o caso do público em geral, e não funciona tanto pra tv, as pessoas gostam de pegadas, de tirar a parceira do chão, é isso, não podíamos fazer, bruno estava lesionado e eu sou mais alta e mais pesada do que ele”

Vai continuar conciliando a natação e a dança?

“Sem sombras de duvidas! Eu nunca mais paro de dançar na minha vida!”

E pra você, esse Dancing Brasil 3 vai dar Paquita ou Angeliquete?

“Uma incógnita. Não adianta tentar entender as avaliações, no meu esporte, se você nada bem, seu tempo tá expresso, ali, no placar, e você sabe o que fez. Às vezes no Dancing, você acaba a dança muito feliz e os jurados não gostam, a opinião dos jurados é o termômetro do público. Sendo assim, não consigo te dizer. Sinceramente, nunca existiu uma participante com a capacidade técnica da Geo, ela é uma bailarina linda, enche os olhos vê-la dançando; Babi tem uma outra proposta, uma outra maneira de mover o corpo, difícil saber”

© 2024 Observatório da TV | Powered by Grupo Observatório
Site parceiro UOL
Publicidade