Na próxima trama das 21h, da TV Globo, Segundo Sol, escrita por João Emanuel Carneiro sob a direção de Denis Carvalho, com previsão de estreia para maio, o ator Chay Suede vai interpretar um capoeirista que também é um garoto de programa.
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Em entrevista ao Observatório da Televisão, Chay fala sobre as características do personagem, Ícaro: “Ele não se culpa, não tem nenhuma culpa cristã por isso não. Ele trabalha com isso, precisa de grana”, revela o ator.
O folhetim tem como cenário a Bahia e conta com Giovanna Antonelli, Emílio Dantas, Deborah Secco, Adriana Esteves, Francisco Cuoco, Odilon Wagner, Chay Suede, Armando Babaioff, Thalita Carauta, Roberta Rodrigues, entre outros.
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Confira:
Como estão os preparativos para o seu personagem na nova novela das 21h?
Estou na preparação há um mês e meio. Ele joga capoeira. A gente aprendeu do zero. Estamos tendo aulas com o mestre Mobilia, do Rio de Janeiro. Ele tem ensinado com toda a paciência do mundo. A gente já fez umas doze aulas.
O que o público pode esperar da trama?
É uma novela muito alegre diferente das outras novelas das 21h que eu tenho feito e visto. Ela tem senso de humor em toda as cenas e núcleos a todo momento. Uma novela muito engraçada. Ela se passa em Salvador com uma atmosfera diferente do Sudeste. Eu particularmente amo Salvador.
O seu personagem é um garoto de programa…
Ele torna-se um garoto de programa. Ele não se culpa, não tem nenhuma culpa cristã por isso não. Ele trabalha com isso, precisa de grana. Ele não tem prazer com a profissão. Ele precisa trazer a irmã pra perto dele, personagem da Luiza Arraes.
O autor pretende abordar o tema como uma questão social?
A novela não tem esse julgamento. O nosso autor não julga tão pessoalmente esses temas como o tema da droga, da sexualidade. Ele trabalha com eles. Não há uma abordagem ‘vamos falar sobre isso’. É trabalhar um tema que existe para pessoas que existem.
O elenco tem trabalhado em conjunto, algum método diferente de estudo?
Tivemos um tempo sagrado de preparação diária em grupo. O preparador argentino Eduardo Milewicz tem um método muito interessante que é filmar toda a preparação. A gente faz e assiste, faz e assiste. É uma coisa muito nova. No início é uma tortura, mas depois vai se tornando algo prazeroso e a gente vai aprendendo.
Gosta de moda? É ligado em tendências?
Eu gosto muito de moda, de saber e pesquisar. Sigo muito pelas redes sociais, mas não é algo que me consome que me traz insegurança.
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O que você tem a dizer sobre o Dia Internacional das Mulheres?
Estamos vivendo um momento importantíssimo. A gente precisa ouvir. Só ouvir. A nossa função tem sido essa. Tenho aprendido muito. As coisas estão mudando.