De freira a amante de Miguel Falabella na TV, Renata Brás comemora primeiro papel na Globo: “Sempre foi meu objetivo”

Publicado em 01/02/2018

Quando Miguel Falabella contou para Renata Brás que estava escrevendo uma personagem especialmente para a atriz na série Brasil a Bordo, a reação dela foi dar um beijo no colega, correr para o banheiro, ajoelhar e agradecer. Na noite desta quinta, Brás estreia como a bonitona Cleonice na série escrita pelo veterano, exibida na Globo às quintas-feiras depois do BBB18.

“São muitos anos de batalha”, afirma a atriz, que iniciou a carreira em 1993, na peça Splish Splash, dirigida por Wolf Maya. Agora, ela conseguiu alcançar seu objetivo, que era trabalhar na TV Globo.

Em entrevista ao Observatório da Televisão, a atriz de 41 anos fala sobre a expectativa para sua primeira aparição na emissora, sobre ter deixado o elenco de Carinha de Anjo (SBT) para gravar a série de Falabella e sobre a expectativa de desfilar pela primeira vez na Sapucaí. Confira:

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Como está a expectativa para a estreia nas telinhas da Globo, depois de um ano aguardando?

Tenho as melhores expectativas. Nada é por acaso. Demorou, mas tudo acontece na hora certa, eu creio. Estreamos muito bem de Ibope!

Estrear na Globo era um dos seus objetivos como atriz?

Sim, sempre foi.

Como foi o convite para atuar em Brasil a Bordo?

Eu estava nos ensaios do musical Memórias de Um Gigolô quando Miguel me chamou de canto e contou ‘em off’ que estava escrevendo uma personagem pra mim em seu novo programa. Ele sabia que era um sonho. Dei um beijo nele e corri para o banheiro. Emocionada, ajoelhei e agradeci a Deus. São muitos anos de batalha.

Estava gravando Carinha de Anjo (SBT) nessa época, né? Você pediu demissão, foi isso?

Sair de Carinha de Anjo não foi nada fácil. Toda a equipe, elenco, as crianças são incríveis. Foi um trabalho maravilhoso. Minha saída foi mediante um acordo firmado por ambas as partes [emissora e atriz]. Cumpri meu aviso prévio, gravamos as cenas necessárias e me desliguei com direito a muito choro na cena de despedida da Irmã Bene.

Cleonice e Valdemar se conhecem através de redes sociais. Você é a favor de romances que começam pela internet, ou acha muito artificial?

Nada contra as redes e aplicativos da internet para os romances. Mas eu gosto a moda antiga, olho no olho, aquela paquera e conquista. Só que não dá para ignorar que muita gente está encontrando seu par pelas redes.

Você tem mais de 40 anos e interpreta uma “trintona”. Fica lisonjeada?

Claro! Todos dizem que aparento bem menos idade do que tenho, fora que sou muito moleca. Quiçá eu poderia fazer um “vintona” [risos].

Quais são seus pontos em comum e suas divergências com Cleonice?

Nós duas somos leves, de bem com a vida, namoradeiras, vaidosas e divertidas. E as divergências são que Cleonice não se preocupa muito com a vida, com o futuro e vive o momento. Por Vadeco ela faz de tudo. No meu caso, quando estou com meu namorado, faço muito pela relação, porém há limites [risos]. Eu sou totalmente pé no chão com trabalho, me preocupo com o futuro. Cleonice é uma ‘bonne vivante’ [que gosta e aproveita os prazeres da vida].

A Cleonice vai em algum momento se tornar uma amante de Valdemar ou é apenas uma companhia casual? Qual o papel dela na vida dele, de fato?

Desde que se conheceram são amantes. Não tem status de um relacionamento sério. É um caso. No entanto, Vadeco chama Cleonice de amante, que passa a conviver e dormir na casa da família Cavalcanti.

Não é a primeira vez que você trabalha com o Falabella. O que mais admira nele?

Agora com Hebe o Musical está sendo meu quinto trabalho com Miguel. É difícil dizer o que mais admiro nele. São tantas qualidades artísticas… Mas é no pessoal que Miguel me encanta mais, a forma como ele trata os seus funcionários, família e amigos. Sua generosidade me toca profundamente.

Vocês também trabalham juntos em “Hebe, o Musical”… Como é ser dirigida por ele?

Gosto da direção do Miguel. Ele se coloca como platéia e pensa no que agradará o público, nos dá a liberdade para propor, é exigente e ao mesmo tempo trabalha sempre no bom humor. Ah! E ele adora a hora do lanche [risos].

Você vai desfilar pela Unidos da Tijuca, que vai homenagear Miguel Falabella. O convite da escola veio antes de Brasil a Bordo, ou depois?

O convite para desfilar na Unidos da Tijuca veio no final do ano passado. Já estávamos em Hebe.

Está fazendo alguma preparação específica para o corpo antes de entrar na avenida?

Estou tentando fazer mais exercícios e fechar a boca. Sou formiga, amo doces. Socorro.

Qual é a sua expectativa para o Carnaval 2018?

Estou ansiosa para o carnaval desse ano. Será minha primeira vez na Sapucaí. Vou estrear homenageando Miguel… Que lindo! Meu diretor, amigo, meu anjo. O enredo já diz: “Um príncipe, um sonhador / Gênio das artes, seu grande amor / Espelho de ‘clara’ sabedoria / A escrita lhe fascinou / Fez do tablado a sua vida / Arcanjo do rico, poeta do humor”

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