Gabriel Godoy entra na segunda temporada de Me Chama de Bruna para mexer com a cabeça da protagonista

Publicado em 11/10/2017

Conhecido do grande público por seus papeis em Alto Astral e Haja Coração, novelas da Globo, Gabriel Godoy está na segunda temporada de Me Chama de Bruna, que estreia no canal Fox Premium 22 de outubro.

Na série, inspirada na vida de Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha, ele será Marcelo e vai mexer com a cabeça da protagonista. Mas trabalhar numa produção que mostra o mundo de garotas de programa não é novidade para o ator, que tem um personagem fixo em O Negócio, da HBO. Na série, que terá nova temporada em 2018, ele vive Oscar, um bon vivant que gosta de uma vida cheia de glamour.

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Como foi para chegar no personagem, o que a gente pode esperar do Marcelo?

Eu vim de uma série que tinha esse tema (O Negócio – HBO), e quando eu entrei eu pensei: ‘é muito delicado o assunto’. Esse lugar do feminino onde vai a história da Bruna. Mas eu segui muito o que eles falaram, a atmosfera criada no set era algo muito leve. A gente estava fazendo um trabalho extremamente denso, mas quando cortava a gente tinha um clima de set extremamente leve. Eu acho que isso permitia a gente poder criar uma cumplicidade tanto de direção quanto de parceria de cena muito boa. Acho que isso também veio, lógico com a ajuda da Estrela (Straus, preparadora de elenco) e do Otávio (Scopelliti, diretor), do que eles explicaram, de eles estarem muito abertos a minha opinião

Como foi contracenar com a Maria Bopp?

Quando eu fui fazer o jogo com a Maria, acho que existia um carinho também, um tesão pelo projeto. Acho que eu e a Maria estamos num momento de carreira em que a gente está com muito tesão de trabalhar, isso é muito legal. Então a gente debatia, discutia, ria. Acho que tudo isso fez com que eu conseguisse criar o personagem. Tem cenas bonitas, tem uma trilha (sonora), acho que ele vai trazer mais leveza para essa história tão intensa e conturbada.

Você começou no teatro. Foi difícil quando começou a fazer cinema e TV?

Demorei para entender o veículo audiovisual, eu era muito expansivo. Acho que cada veículo de comunicação tem suas particularidades, seu meio de executar isso também

Como foi essa passagem do teatro para a TV?

Eu comecei na TV fazendo pequenas participações. Considero meu primeiro contato com o audiovisual foi no filme Os Três, em 2009, onde vivi um dos protagonistas. Só depois entrei para a Globo, que é uma coisa midiática, você passa a ser mais conhecido. Na verdade, as coisas foram acontecendo.

Seus trabalhos anteriores são mais voltados para o lado cômico, você gosta de comédia?

É difícil  fazer comédia, mas fico feliz de ter essa capacidade. Acho que vem de família, herdei do meu pai e do meu avô. Mas tenho o desejo prazer de fazer papeis mais dramáticos.

Em O Negócio, você está desde a primeira temporada. Como é viver o Oscar?

É um projeto que tenho muito carinho e orgulho de fazer parte. Nunca tinha feito uma série antes e nunca imaginei que teríamos várias temporadas. É incrível você ir amadurecendo junto do personagem ao longo do tempo. Quando eu fiz a primeira temporada, eu e o Oscar tínhamos 29 anos. E a idade foi acompanhado a cada temporada.  Você evolui junto com o projeto. É um papel cômico, também, mas em um registro mais natural de interpretação.

*Entrevista feita pela jornalista Núcia Ferreira. 

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