Conhecido do grande público por seus papeis em Alto Astral e Haja Coração, novelas da Globo, Gabriel Godoy está na segunda temporada de Me Chama de Bruna, que estreia no canal Fox Premium 22 de outubro.
Veja também:
Na série, inspirada na vida de Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha, ele será Marcelo e vai mexer com a cabeça da protagonista. Mas trabalhar numa produção que mostra o mundo de garotas de programa não é novidade para o ator, que tem um personagem fixo em O Negócio, da HBO. Na série, que terá nova temporada em 2018, ele vive Oscar, um bon vivant que gosta de uma vida cheia de glamour.
Leia também: A Força do Querer ultrapassa marca dos 50 pontos em Belém na reta final
Como foi para chegar no personagem, o que a gente pode esperar do Marcelo?
Eu vim de uma série que tinha esse tema (O Negócio – HBO), e quando eu entrei eu pensei: ‘é muito delicado o assunto’. Esse lugar do feminino onde vai a história da Bruna. Mas eu segui muito o que eles falaram, a atmosfera criada no set era algo muito leve. A gente estava fazendo um trabalho extremamente denso, mas quando cortava a gente tinha um clima de set extremamente leve. Eu acho que isso permitia a gente poder criar uma cumplicidade tanto de direção quanto de parceria de cena muito boa. Acho que isso também veio, lógico com a ajuda da Estrela (Straus, preparadora de elenco) e do Otávio (Scopelliti, diretor), do que eles explicaram, de eles estarem muito abertos a minha opinião
Como foi contracenar com a Maria Bopp?
Quando eu fui fazer o jogo com a Maria, acho que existia um carinho também, um tesão pelo projeto. Acho que eu e a Maria estamos num momento de carreira em que a gente está com muito tesão de trabalhar, isso é muito legal. Então a gente debatia, discutia, ria. Acho que tudo isso fez com que eu conseguisse criar o personagem. Tem cenas bonitas, tem uma trilha (sonora), acho que ele vai trazer mais leveza para essa história tão intensa e conturbada.
Você começou no teatro. Foi difícil quando começou a fazer cinema e TV?
Demorei para entender o veículo audiovisual, eu era muito expansivo. Acho que cada veículo de comunicação tem suas particularidades, seu meio de executar isso também
Como foi essa passagem do teatro para a TV?
Eu comecei na TV fazendo pequenas participações. Considero meu primeiro contato com o audiovisual foi no filme Os Três, em 2009, onde vivi um dos protagonistas. Só depois entrei para a Globo, que é uma coisa midiática, você passa a ser mais conhecido. Na verdade, as coisas foram acontecendo.
Seus trabalhos anteriores são mais voltados para o lado cômico, você gosta de comédia?
É difícil fazer comédia, mas fico feliz de ter essa capacidade. Acho que vem de família, herdei do meu pai e do meu avô. Mas tenho o desejo prazer de fazer papeis mais dramáticos.
Em O Negócio, você está desde a primeira temporada. Como é viver o Oscar?
É um projeto que tenho muito carinho e orgulho de fazer parte. Nunca tinha feito uma série antes e nunca imaginei que teríamos várias temporadas. É incrível você ir amadurecendo junto do personagem ao longo do tempo. Quando eu fiz a primeira temporada, eu e o Oscar tínhamos 29 anos. E a idade foi acompanhado a cada temporada. Você evolui junto com o projeto. É um papel cômico, também, mas em um registro mais natural de interpretação.
*Entrevista feita pela jornalista Núcia Ferreira.