Para viver Dom Pedro, Caio Castro leu clássicos da história do Brasil: “Laurentino Gomes, Mary Del Priore”

Publicado em 11/09/2017

Entrando em sua reta final, a novela de época das 18h, Novo Mundo, apresentou nos últimos capítulos fatos mais do que atuais: corrupção, delação premiada, entre outros. Mas no último dia 07/09 o folhetim levou ao ar um momento tão difundido por historiadores que é o Grito da Independência.

O protagonista desta história como todos sabem é Dom Pedro, mas desta vez coube a Caio Castro viver nas telas um papel que já foi feito por Tarcísio Meira, Marcos Pasquim, Gracindo Jr., Reynaldo Gianechinni e Cauã Reymond.

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Em entrevista ao Observatório da Televisão, Caio contou como foi o processo de composição do personagem, como foi o seu “07 de setembro” e a expectativa em torno da gravação da cena que durou mais de quatro horas, reuniu mais de 160 profissionais, 80 figurinos, 23 mulas e sete cavalos: “Eu li obras do Laurentino Gomes, Mary Del Priore. São obras fundamentais para mim. Todos os dias era um aprendizado”, afirma o ator.

Caio Castro como D. Pedro I na Proclamação da Independência do Brasil em Novo Muno (Reprodução/TV Globo)
Caio e os colegas da novela durante o Grito de Independência TV Globo

Confira: 

Novo Mundo é um marco na sua carreira? A cena levada ao ar no último dia 07/09 é uma das mais importantes da sua trajetória?

Eu tive várias cenas marcantes. São dez anos de carreira. Não é pouco, mas não é muito. O “grito” que eu dei fez eu me sentir mais seguro nesse ofício. Pra nação brasileira, direção, autores, colegas de trabalho e até pra mim mesmo foi um momento marcante, significativo.

Há quanto tempo vem se preparando para a cena que marca a independência do Brasil?

Desde quando eu aceitei fazer a novela. São oito, nove meses de gestação. Estava guardado dentro de mim.

Conseguiu acompanhar a cena pela TV?

A gente estava gravando, fui correndo pro camarim pra acompanhar a cena. Fiquei de joelhos, babando…Fiquei num momento muito meu.

A cena foi ar justamente no dia em que o grito de independência aconteceu… Criou mais expectativas? Ficou muito emocionado? 

Muito mais. Foi diferente…

Como foi aquele dia pra você?

Nesse dia eu acordei muito bem disposto. O rapaz que trabalha na minha casa me desejou um dia abençoado de trabalho. Ali escorreu a primeira lágrima do dia… Eu estava transbordando.

Como você se preparou para interpretar um personagem tão importante para a nossa história?

Tivemos um workshop com interação em grupo, etiqueta e fono. Eu passei 15 dias em Portugal para absorver bem o sotaque. Eu li obras do Laurentino Gomes, Mary Del Priore. São obras fundamentais para mim. Todos os dias era um aprendizado.

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