Carisma de Erick Jacquin dá o tom de Pesadelo na Cozinha

Publicado em 28/08/2019

Dois anos depois de exibir a primeira temporada, finalmente a Band apostou numa segunda leva de Pesadelo na Cozinha. O reality show comandado por Erick Jacquin estreou na noite de hoje (27) com a missão de reavivar as noites de terça do canal e servir de “esquenta” ao MasterChef. Para isso, conta com o carisma de Jacquin, figura ideal para o formato.

Em Pesadelo na Cozinha, Erick Jacquin é convocado para conhecer restaurantes com problemas e propor soluções para o estabelecimento. Nesta estreia, o chef francês conheceu o Pé de Fava, um restaurante nordestino cheio de percalços. Para tentar ajudar o negócio, Jacquin acabou batendo de frente com Fabio, o temperamental dono do restaurante. Além disso, precisou driblar a falta de condições do espaço.

Trata-se de um formato bastante atraente ao público. Isso porque o programa aposta em três frentes: o folhetim, a culinária e o empreendedorismo. Do folhetim, Pesadelo na Cozinha tem a narrativa, estabelecida em apresentação, conflito, clímax e conclusão. Já a culinária e o empreendedorismo aparecem unidos nos restaurantes mostrados. O diagnóstico e as soluções propostas por Jacquin não apenas garantem o final feliz (ou não), mas também servem como dicas ao espectador. Sendo assim, Pesadelo na Cozinha é um entretenimento bastante completo.

Jacquin garante a diversão

Porém, Pesadelo na Cozinha não seria tão atraente se não fosse a presença de Erick Jacquin. O jurado do MasterChef é um tipo extremamente carismático. A postura que mescla a doçura e a dureza, somado ao sotaque carregado, fazem de Jacquin um tipo rico. Com isso, ele desperta a atenção de quem assiste. É impossível ficar indiferente às observações certeiras e cheias de “tompêro” do chef.

Ou seja, a Band acertou em cheio, tanto na escolha do formato quanto do apresentador. Pesadelo na Cozinha é tão divertido que se mostra a melhor sala de espera para o MasterChef. Por isso mesmo, é bem difícil compreender porque o programa ficou dois anos fora do ar. Trata-se de uma atração que tem apelo e lenha para queimar.

*As informações e opiniões expressas nessa crítica são de total responsabilidade de seu autor e podem ou não refletir a opinião deste veículo.

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