Em ótima estreia, Dancing Brasil se firma como o melhor programa da Record

Publicado em 18/01/2018

Sem medo de esgotar o formato, a Record lançou na noite de ontem (17) a terceira temporada do talent show Dancing Brasil. A atração ganha maturidade a cada edição, e não foi diferente nesta estreia. Xuxa Meneghel está cada vez mais à vontade na função, os jurados seguem mandando muito bem, e Leandro Lima, que substitui Sergio Marone na co-apresentação, colocou seu antecessor no bolso.

Foi uma estreia burocrática, com a apresentação dos candidatos seguida de sua primeira apresentação. Mas tudo aconteceu de modo harmônico, sem sustos ou sobressaltos. O novo time de participantes é bom, e deve render. Bárbara Borges, Bárbara Evans, Hylka Maria, Raíssa Santana, Joanna Maranhão, Geovanna Tominaga, Isabel Fillardis, Marina Elali, Douglas Sampaio, Acelino Popó Freitas, Diego Sales, Bruno Chateaubriand, Dudu Pelizzari, Rodrigo Capella e Sebá proporcionaram bons momentos nesta estreia.

Fernanda Chamma, Jayme Aroxa e Paulo Goulart Filho também voltaram tinindo, com boas análises e bons conselhos aos novos participantes. Aliás, é neste quesito que o Dancing Brasil se destaca, já que traz, verdadeiramente, boas informações e análises sobre a dança, tecnicamente falando.

Praticamente sem novidades, Dancing Brasil teve como principal mudança seu dia de exibição. E a Record acertou neste remanejamento, já que a atração é mesmo uma boa alternativa ao futebol concorrente. Neste dia da semana, a possibilidade de a atração decolar é bem grande. Na estreia, já teve audiência recorde. Bom sinal.

Além do dia de exibição, o Dancing Brasil também mostrou alguma diferença na apresentação. Cada vez mais à vontade no comando do programa, Xuxa roubou a cena e, diferentemente das outras edições, teve mais tempo para agir espontaneamente e não ficou o tempo todo presa ao teleprompter. A apresentadora riu, se divertiu, disparou piadinhas infames e fez suas próprias análises das apresentações. Estava em casa. E, desta vez, ganhou um partner à altura: saiu o robótico Sergio Marone, entrou o ator Leandro Lima, bem mais simpático e espontâneo que seu antecessor. A emissora acertou na escolha.

Ou seja, nesta terceira temporada, Dancing Brasil aparou as arestas vistas nas edições anteriores e apresentou um espetáculo redondinho e bem envolvente. Em meio a tantos erros na programação da emissora, o programa se coloca como a melhor atração da atual grade da Record. Merece sua atenção.

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