Falta graça, mas sobra talento no novo Os Trapalhões

Publicado em 18/07/2017

O Viva estreou nesta segunda-feira (17) o programa em homenagem aos 40 anos de Os Trapalhões, um dos principais humorísticos da TV brasileira.

Porém, diferente do revival do Sai de Baixo, ou do remake da Escolinha do Professor Raimundo, falta graça ao formato, mesmo apesar de indiscutíveis shows de atuação de Gui Santana, Mumuzinho e Lucas Veloso.

Nego do Borel não compromete, mas está distante do hilário e saudoso Tião Macalé, enquanto Bruno Gissoni faz jus às críticas que vem recebendo, especialmente porque, apesar de funcionar como “escada”, Dedé Santana sempre fez rir, o que não é o caso do ator.

A questão é que, mesmo bem feitinha, a nova versão de Os Trapalhões não funciona para adultos. É bem infantil e mais próxima de A Turma do Didi, que não por acaso saiu do ar após perder público ao longo de seus últimos anos no ar.

Mas a maior qualidade do programa está em trazer de volta para o vídeo Renato Aragão e Dedé Santana, haja vista o costume feio da Globo de tirar do ar seus veteranos, mesmo ainda capazes de produzir.

Ao menos, diferente do que ocorreu com Chico Anysio, que faleceu decepcionado com o canal, Didi e Dedé estão sendo homenageados em vida.

*As informações e opiniões expressas nessa crítica são de total responsabilidade de seu autor e podem ou não refletir a opinião deste veículo.

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