Uma mocinha que volta como outra pessoa para se vingar de quem lhe fez mal. Um vilão regenerado que morre após entregar os podres da esposa, com direito a funeral cheio de trocas de farpas. Uma falsa santa que mantém um caso de 20 anos com o genro e que assassina e enterra sua rival. Uma jovem que descobre ser filha de uma vítima de estupro e pede a ajuda do criminoso para salvar a vida da mãe.
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Essas e outras tramas com ares de novela mexicana são algumas das abordagens de A Lei do Amor, folhetim das 21h da Globo que passou a acumular recordes depois de passar por uma transformação após rejeição inicial do público.
Personagens foram afastados da produção e histórias mirabolantes entraram em cena para tentar salvar o enredo de estreia de Maria Adelaide Amaral na faixa.
Porém, apesar de a audiência começar a reagir, A Lei do Amor, tal qual Babilônia, outro fracasso das 21h, deve sair do ar sem deixar saudade.
Nos últimos anos, a emissora carioca tem acumulado dores de cabeça em sua principal faixa de folhetins. Os olhares agora estão voltados para A Força do Querer, de Gloria Perez, que também vem da problemática Salve Jorge (2012).
SBT e Record se fortalecem com novelas segmentadas
Cabe registrar, atualmente, as atrações mexicanas do SBT não sofrem mais tanto preconceito quanto no passado, talvez por terem deixado o horário nobre. Os dramalhões com mocinhas muito sofredoras e vilões terríveis e caricatos são marcas registradas dessas novelas.